.O senador demo Demóstenes Torres (ex-PFL, antiga Arena) encontrou no afamado Blog do Noblat, homiziado no site do jornal O Globo, o lugar perfeito para exercitar sua imanente estupidez. Em um "artigo" postado nesta quinta-feira, 29, às 14:29h, sob o título "Legados da democracia", o nefário parlamentar goiano relembra "dois momentos marcantes" de sua "atuação política de estudante universitário durante o regime militar", referindo-se aos movimentos da Anistia e das Diretas-Já. Ou seja: de saída, já ludibria o leitor, sugerindo que ele tenha exercido alguma militância ativa nesses dois episódios. Na verdade, como você constatará clicando aqui, o texto do senador boquirroto é um amontoado de estultices desconexas, o que, de certa forma, não nos surpreende. O propósito do apombocado articulista, no entanto, é conseguir engendrar alguns parágrafos apenas para dar azo ao seu mau-caratismo e escancarar seu espírito patife. Apenas isso pode justificar estas palavras finais de seu dejeto escrito: "Nunca na história deste País houve um ambiente tão favorável à criminalidade. Ocasião, certamente, proporcionada pela atração fatal dos lulistas às práticas não-contabilizadas".
Ao relacionar o termo "lulistas" à criminalidade, Torres está insinuando que a esmagadora maioria dos brasileiros que aprova a gestão do Presidente Lula - nesse caso, os lulistas - está fermentando uma nação de gatunos pandilheiros, em um verdadeiro insulto ao povo deste país.
Não bastasse esse velhaco do cerrado ser cúmplice de Gilmar Mendes na malandrice do "grampo" (cadê o áudio???), temos agora que ouvir esse tipo de desaforo desse tipo de gente. Nada como ter imunidade parlamentar e ser guru do afamado Noblat...
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
BARRACO TUCANO NO RS: EM BRIGA DE MARIDO E MULHER, NÃO SE METE...
Na última sexta-feira, a governadora tucana Yeda Crusius detonou o Conselho de Comunicação do Governo do Estado, mandando para o beleléu seu próprio marido, o economista Carlos Augusto Crusius, que presidia o órgão. O relato que o tablóide Zero Hora fez dos antecendentes da exoneração do primeiro-esposo é típico do jornalismo de pastelão, como você, se tiver a pachorra, poderá ler clicando aqui. Na edição de hoje, o jornalzinho da RBS apressa-se em tomar o partido da tucana (leia aqui), dando voz , inclusive, a um "aliado" anônimo, que afirmou que "Yeda optou por profissionalizar um espaço (a comunicação) para ter melhores resultados na imagem do governo". Guarde bem a palavra "profissionalizar".
Ontem mesmo, em uma notinha sob a retranca "OPINIÃO ZH" , que equivale a um editorial, o tabloidezinho estampou: "A extinção do Conselho de Comunicação do governo do Estado chama a atenção dos gaúchos para um órgão que a maioria da população sequer conhecia bem. Criado em 2007, com a atribuição de supervisionar projetos relacionados à publicidade e à comunicação da administração, o conselho será agora substituído por uma estrutura profissional, destinada a dar maior visibilidade aos atos do governo e a aproximar o Executivo da população. Faz sentido. Os cidadãos têm o direito de ser informados sobre as ações de seus representantes públicos, até para ter certeza de que decisões que envolvem os interesses da sociedade estão sendo adotadas por critérios estritamente técnicos. Por isso, é fundamental que a nova estratégia de comunicação tenha como foco prioritário a transparência".
Diante desta proverbial peroração, uma das conclusões a que podemos chegar é a de que, sob a batuta do "Barbicha" - como também é conhecido o Sr. Crusius entre alguns dos indiciados pelas falcatruas no Detran gaúcho - a gestão do Conselho, desde seu início, fora amadora. Ah...mas, agora, livre desse diletante barbicas, finalmente vão liberar umas verbinhas para que a população saiba o que o governo estadual anda fazendo!
Todavia, Zero Hora não dá ponto sem nó. Para coroar seu, digamos, profissionalismo, publicaram uma "entrevista" com o "primeiro-marido" defenestrado. Curiosamente, uma entrevista que ele não concedeu, como se pode constatar aqui. Mas que, certamente, fará com que uma das partes do casal vá dormir no sofá da casa nova, comprada sabe-se lá como.