sábado, 9 de janeiro de 2010
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
EXCLUSIVO: BORIS CASOY E O COMANDO DO TERROR, SEGUNDO A REVISTA "O CRUZEIRO"
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
PORQUE A CBN MANAUS QUER ASSASSINAR A REPUTAÇÃO DA MÉDICA BIANCA ABINADER
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Conforme já divulgado pelo blog de Luis Nassif, uma sórdida campanha difamatória ocupa os espaços da rádio CBN de Manaus, emissora da Rede CBN, das Organizações Globo. A vítima do radiojornalismo criminoso é a jovem médica Bianca Abinader, dedicada funcionária de uma Unidade Básica de Saúde em um bairro carente da capital amazonense.
Segundo o relato que recebemos de nosso cloacorrespondente em Manaus (leia a íntegra abaixo), Bianca Abinader era uma das organizadoras de um movimento civil independente que divulgava aos moradores de Manaus os nomes dos vereadores que votaram no Projeto de Lei que instituiu a Taxa de Resíduos Sólidos Domiciliares (TRSD) – mais conhecida como “Taxa do Lixo”.
Ainda segundo o despacho de nosso colaborador, a iniciativa, começada em fins de dezembro, partira de um grupo de manauenses frequentadores da rede de microblog Twitter, e Bianca estava entre eles. A meta era espalhar, em outdoors, uma lista com os nomes dos vereadores que aprovaram a taxa, como forma de protesto. Misteriosamente, as empresas de publicidade, depois de aceitar e quase fechar contrato para a veiculação da lista, mudaram de ideia e recusaram a exibição dos cartazes, alegando retaliações por parte de pessoas ligadas à Prefeitura de Manaus.
Um dos expoentes da torpeza movida pela emissora é um certo Ronaldo Tiradentes, de quem o jornalista global Marcos Losekan registrou a seguinte fala, em seu livro “O Ronco da Pororoca” (página 105) :
- Coleguinha…meu pai me ensinou uma coisa: na vida a gente puxa uma carroça e se torna um perdedor ou puxa o saco para ser um vencedor. Eu preferi ser um vitorioso.
Em tempo: Ronaldo Lázaro Tiradentes, ex-deputado estadual, é o proprietário da Rede de Rádio e TV Tiradentes, detentora da franquia da CBN Manaus, e titular de um blog no portal do conglomerado.
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A seguir, o relato de nosso olheiro amazonense.
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Radialista-michê da CBN do Amazonas compara atividade de jornalista a de um juiz
Por Carlos Lamarca, de Manaus
Quando não está ocupado demais lendo jornais impressos ao vivo fazendo de conta que pratica radiojornalismo, o despudorado Ronaldo Tiradentes – que, segundo o global Marcos Losekann, nem diploma de Ensino Médio possui – dedica seu tempo a escrever asneiras do mais baixo tipo em seu blog, que não por acaso fica hospedado no site principal de sua rádio, a CBN Manaus, afiliada da rádio homônima das organizações Globo, da famiglia Marinho.
A última pérola do sabujo foi comparar a atividade de um profissional de Jornalismo ao trabalho de um juiz: em outras palavras, para Tiradentes, um jornalista deve lançar mão de julgamentos na hora de escrever suas matérias. Quem não acredita, clique aqui dê uma passadinha no blog do sincofanta e veja você mesmo a asneira de marca maior. Mas, caso o pateta já tenha removido o texto do blog ou alterado seu conteúdo, tal como faz com os comentários dos leitores, já tratamos de salvar uma prova.
Quando vomitou tal opinião medíocre, Ronaldo Tiradentes falava sobre o caso de uma médica chamada Bianca Abinader, de 28 anos, que trabalha na Unidade Básica de Saúde No. 17 (UBSN-17), situada em um bairro carente da capital amazonense. Segundo o nefasto, a médica estaria faltando o serviço e deixando “centenas de crianças subnutridas” sem atendimento, fato que teria sido “comprovado” por uma “reportagem” da CBN Manaus realizada no dia 4 de janeiro, por volta de 11h30 da manhã.
O que o pulha chama de reportagem é, na verdade, uma afronta a instituição do Jornalismo. Na ocasião da “reportagem”, a médica em questão não estava. Segundo um funcionário da unidade de saúde, Bianca havia se dirigido até o Distrito de Saúde Norte (DISA Norte), da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), para levar os relatórios de atendimento da unidade – fato comum em todas as unidades do gênero, já que os atendimentos são realizados mediante agendamento prévio.
Coincidentemente, a “equipe de jornalismo”, que havia estacionado um Fiat branco com a logomarca da CBN Manaus a dois quarteirões do local, chegou três minutos depois da saída da médica para “provar” as supostas e “constantes” ausências. Tal como fazem de costume, os “jornalistas” daquela emissora, munidos de microfones e gravadores sem a identificação da rádio, iniciaram uma série de perguntas sem ao menos informar às “fontes” quem são ou do que se tratam suas indagações. Tudo ao vivo.
O mais fascinante é que nas “reportagens” de “denúncia” da supracitada emissora, só quem sustenta os julgamentos de Ronaldo Tiradentes são fontes anônimas, do mesmíssimo modo como acontece em seu blog. Em nenhum momento, a equipe de “jornalismo” da CBN Manaus procurou a médica para que esta prestasse esclarecimentos, dessa a sua versão, enfim, se defendesse das acusações.
Nesta quinta-feira (7), três dias depois de ter seu nome sendo acusado de omissão e vagabundagem, ao vivo na rádio e sem qualquer direito de resposta, a médica Bianca Abinader, grávida de oito meses, deu a sua versão, em um site pessoal na Internet. A médica apresentou uma cópia digital de um documento emitido pela própria secretaria, onde nenhum tipo de desabono de conduta ou mesmo uma única falta foram registrados nos três anos e meio em que a médica atua, como concursada. Clique aqui e veja a defesa completa da médica.
Nesta mesma quinta-feira, a médica informou, mediante contato telefônico, que procurou alguns advogados da capital do Amazonas para acionar o pseudo-jornalista na Justiça, mas todos, embora considerem o caso de fácil resolução, se negaram a entrar no caso. Motivo: todos os advogados procurados afirmam ter algum tipo de “vínculo” com o “jornalista”, só não se sabe qual.
O mais hilário – para não dizer trágico da história – são as possíveis razões que levaram à “cruzada santa” da emissora contra uma mãe de família: pura vingança. Bianca Abinader era uma das organizadoras de um movimento civil independente que buscava apenas informar à população de Manaus os nomes dos vereadores que votaram na Projeto de Lei que instituiu a Taxa de Resíduos Sólidos Domiciliares (TRSD) – mais conhecida como “Taxa do Lixo”.
A iniciativa, iniciada em fins de dezembro, partira de um grupo de usuários de Manaus frequentadores da rede de microblog Twitter, e Bianca estava entre eles. A meta era espalhar, em outdoors, uma lista com os nomes dos vereadores que aprovaram a taxa, como forma de protesto. Misteriosamente, as empresas de publicidade, depois de aceitar e quase fechar contrato para a veiculação da lista, mudaram de ideia e se recusaram o trabalho, alegando retaliações por parte de pessoas ligadas à Prefeitura de Manaus. Poucos dias depois, o ataque a médica.
Até o presente momento, a CBN Manaus não se manifestou sobre o caso. E, se depender do “dublê de deputado estadual” e puxa-saco assumido, conforme diz o global Losekann, a rádio de Tiradentes não vai se manifestar, como sempre. Mas se você leitor, quiser saber um pouco sobre a médica Bianca Abinader, algo verdadeiro, clique aqui.
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ATUALIZAÇÃO (14:30h, sexta-feira)
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ESTES SÃO OS VEREADORES DE MANAUS QUE NÃO QUEREM MOSTRAR A CARA
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JORNALISTA OSTROGODA DA FOLHA DEFENDE BORIS CASOY
A paulistana Barbara Vallarino Gancia, de 52 anos, não chega a ser, propriamente, alguém que se possa levar a sério. Dada a mexericos, futricas e pilhérias invariavelmente preconceituosas, é de admirar que ela tenha conseguido fazer carreira na imprensa corporativa assinando suas colunas mefíticas.
Entre as curiosas facetas de sua personalidade hebefrênica está a paixão pelos bichos, o que, em tese, contaria preciosos pontos a seu favor. Ocorre que Barbara acaba de levar sua devoção animal ao paroxismo. A festejada articulista da Folha publicou em seu blog (homiziado no portal da Rede Bandalha) um inacreditável desagravo a Boris Casoy, pela repercussão de seus odientos comentários sobre os garis.
Para saber o que se passa na cabeça desta senhora, basta clicar aqui.
Se tiver disposição, clique aqui e relembre o episódio em que Barbara Gancia tentou calar o blogueiro Luis Favre.
Ou continue aqui e leia, abaixo, o artigo que pescamos no blog do Altamiro Borges sobre a muchacha.
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A “jornalista” Barbara Gancia, tão paparicada pela Folha de S.Paulo, é uma típica fofoqueira da mídia. Com seus comentários escrachados, levianos e irresponsáveis, ela faz inimigos por todos os lados. Esbanjou preconceito ao ironizar o primeiro lugar na prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) obtido por um colégio do Piauí; comprou briga com o movimento hip-hop ao acusá-lo de estimular a violência e ao criticar o uso de verbas públicas em projetos culturais nas periferias; e vive enlameando a reputação de várias pessoas com os seus mexericos rastaqüeras.
Para seu desespero, porém, nem todos aceitam passivamente seus insultos. No caso do hip-hop, o poeta Sérgio Vaz, que lidera uma cooperativa de literatura e arte na pobre Taboão da Serra (SP), retrucou a “figura da alta sociedade paulistana, a fofoqueira Barbara Gancia”. Para ele, a repórter da Folha expressa o pensamento racista da elite paulista. “É assim que se porta o fascismo diante de uma pequena possibilidade da periferia conseguir um espaço, por menor que ele seja. É raiva pura. A Casa Grande se agita na menor possibilidade de barulho na senzala. É assim que pensam muitos jornalistas, que agem como capitães-do-mato a serviço do senhor de engenho”.
Outro que não aceitou calado os chiliques da colunista foi o ex-ministro José Dirceu, que foi alvo de suas calúnias e ameaçou processá-la em 2006. Temendo a Justiça, a leviana confessou que faz o pior tipo de jornalismo. “Devo desculpas a José Dirceu. Reproduzi neste espaço a informação – assinada por um colega com que trabalhei e que julgava ser um jornalista responsável –, dizendo que o ex-deputado teria comprado uma moto Harley-Davidson no valor de R$ 90 mil. Dirceu não comprou a Harley e não sabe dirigir motos”. No seu blog, Luis Favre também não dá tréguas à linguaruda, que gosta de fazer ataques rasteiros e rebaixados à ex-prefeita Marta Suplicy.
Barbara Gancia, porém, não é uma fofoqueira qualquer, típica das grotescas revistas de fofoca do país. Ela gosta de fazer as suas intrigas no campo da política, perfilando-se sempre ao lado dos setores mais reacionários da sociedade. Faz parte do reduzido time de colunistas da mídia venal – junto com Mirian Leitão, Merval Pereira, Arnaldo Jabor, Diogo Mainardi e Reinaldo Azevedo, entre outros – que destila veneno contra qualquer idéia progressista e não esconde o seu ódio de classe aos movimentos sociais. Travestida de anarquista, a tucana enrustida é uma crítica ácida e contumaz do governo Lula, não pelos seus limites e equívocos, mas por seus aspectos positivos.
Numa coluna recente, intitulada “Olavo viu o ovo”, ela resolveu assumir de vez o seu direitismo. Deixando de lado suas gracinhas sem graça, ela confessou sua adesão a um dos fascistóides mais conhecidos do país: “Eu achava que o jornalista, filósofo e escritor Olavo de Carvalho fosse um tarado delirante... A obsessão que ele tem em apontar, lá da Virgínia, onde mora, comunistas comedores de criancinhas em todas as esquinas do Brasil sempre me causou certo desconforto... Pois, a julgar pela extensa reportagem da revista colombiana ‘Cambio’, sobre o envolvimento de autoridades petistas com as Farc, Olavo de Carvalho esteve certo todos esses anos”.
Repetindo a cantilena da direita ianque e nativa, ela considera as Farc um grupo terrorista – mas não diz uma palavra sobre o presidente narcoterrorista Álvaro Uribe – e acusa o Foro São Paulo, organização que reúne os partidos progressistas do continente, de ser “uma confraternização da esquerda moribunda da América Latina e do Caribe”. Com estas e outras declarações similares, Barbara Gancia retira a fantasia da fofoqueira engraçadinha e assume de vez a postura de porta-voz da direita. Ela bem que já poderia ser contratada pelo site Mídia Sem Máscara, editado por Olavo de Carvalho, que reúne boa parte dos fascistas sem máscaras do país.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
EDITORIAL DE JORNALÃO CARIOCA PODE DAR TRÊS ANOS DE CADEIA PARA FAMIGLIA MARINHO
Para satanizar o Governo Lula, pandilha de O Globo mente, inventa e enxovalha a instituição do Jornalismo
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O artigo 299 do Código Penal Brasileiro, que tipifica o crime de falsidade ideológica, é muito claro: "Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante".
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Em sua edição de ontem, 5 de janeiro, o jornal O Globo, principal braço impresso da maior corporação mafiomidiática brasileira, publicou, à guisa de Editorial, artigo intitulado "Ponto nevrálgico", repleto de ilações baseadas na entrevista que o Ministro Joaquim Barbosa, do STF, concedeu ao mesmo jornal na edição do último dia 3. O afamado barrigueiro e tocador-de-jazz Ricardo Delgado, como sói, reproduziu o troçulho em seu afamado blog.
Primeiro, leia a entrevista:
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O ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF), há dois anos ganhou notoriedade por relatar o processo do mensalão do PT e do governo Lula. Em 2009, convenceu os colegas a abrir processo contra o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) para apurar se ele teve participação no mensalão do PSDB mineiro. Em entrevista ao GLOBO, Joaquim não quis comentar o mensalão do DEM, que estourou recentemente no governo de José Roberto Arruda, do Distrito Federal. Mas deixou clara sua descrença na política e sua dificuldade para escolher bons candidatos quando vai votar. E o ministro, de 55 anos, não poupou nem os tribunais: “O Judiciário tem uma parcela grande de responsabilidade pelo aumento das práticas de corrupção em nosso país”.
Por que aparecem a cada dia mais escândalos envolvendo políticos? A corrupção aumentou ou as investigações estão mais eficientes?
JOAQUIM BARBOSA: Há sim mais investigação, mais transparência na revelação dos atos de corrupção.Hoje é muito difícil que atos de corrupção permaneçam escondidos.
O senhor é descrente da política?
JOAQUIM: Tal como é praticada no Brasil, sim. Porque a impunidade é hoje problema crucial do país. A impunidade no Brasil é planejada, é deliberada.As instituições concebidas para combatê-la são organizadas de forma que elas sejam impotentes, incapazes na prática de ter uma ação eficaz.
A quais instituições o senhor se refere?
JOAQUIM: Falo especialmente dos órgãos cuja ação seria mais competente em termos de combate à corrupção, especialmente do Judiciário. A Polícia e o Ministério Público, não obstante as suas manifestas deficiências e os seus erros e defeitos pontuais, cumprem razoavelmente o seu papel. Porém, o Poder Judiciário tem uma parcela grande de responsabilidade pelo aumento das práticas de corrupção em nosso país. A generalizada sensação de impunidade verificada hoje no Brasil decorre em grande parte de fatores estruturais, mas é também reforçada pela atuação do Poder Judiciário, das suas práticas arcaicas, das suas interpretações lenientes e muitas vezes cúmplices para com os atos de corrupção e, sobretudo, com a sua falta de transparência no processo de tomada de decisões.Para ser minimamente eficaz, o Poder Judiciário brasileiro precisaria ser reinventado.
Qual a opinião do senhor sobre os movimentos sociais no Brasil?
JOAQUIM: Temos um problema cultural sério: a passividade com que a sociedade assiste a práticas chocantes de corrupção. Há tendência a carnavalizar e banalizar práticas que deveriam provocar reação furiosa na população.Infelizmente, no Brasil, às vezes, assistimos à trivialização dessas práticas através de brincadeiras, chacotas, piadas. Tudo isso vem confortar a situação dos corruptos. Basta comparar a reação da sociedade brasileira em relação a certas práticas políticas com a reação em outros países da America Latina. É muito diferente.
Como deviam protestar?
JOAQUIM: Elas deviam externar mais sua indignação.
É comum vermos protestos de estudantes diante de escândalos.
JOAQUIM: O papel dos estudantes é muito importante. Mas, paradoxalmente, quando essa indignação vem apenas de estudantes, há uma tendência generalizada de minimizar a importância dessas manifestações.
A elite pensante do país deveria se engajar mais?
JOAQUIM: Sim. Ela deveria abandonar a clivagem ideológica e partidária que guia suas manifestações.
O próximo ano é de eleições. Que conselho daria ao eleitor?
JOAQUIM: Que pense bem, que examine o currículo, o passado, as ações das pessoas em quem vão votar.
Quando o senhor vota, sente dificuldade de escolher candidatos?
JOAQUIM: Em alguns casos, tenho dificuldade. Sou eleitor no Rio de Janeiro.Para deputado federal, não tenho dificuldade, voto há muito tempo no mesmo candidato. Para governador, para prefeito, me sinto às vezes numa saia justa. O leque dos candidatos que se apresenta não preenche os requisitos necessários, na minha opinião. Não raro isso me acontece. Não falo sobre a eleição do ano que vem, porque ainda não conheço os candidatos.
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Agora, leia o funesto Editorial d'O Globo:
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Um dos ministros indicados para o Supremo Tribunal Federal (STF) pelo presidente Lula, Joaquim Barbosa ganhou autoridade ao relatar de maneira cortante, fria, técnica, o caso do mensalão, com a abertura de processos contra estrelas do PT.
Mais tarde, coerente, repetiu a dose com o senador tucano Eduardo Azeredo (MG), financiado em campanha pela mesma engenharia financeira ilegal de que se valeriam petistas no governo Lula.
É com a experiência de atuar nesses casos que Barbosa, em entrevista publicada no GLOBO de domingo, declarou ser a atuação do Poder Judiciário uma das causas do aumento dos casos de corrupção, estimulada pela impunidade.
Com “práticas arcaicas”, “interpretações lenientes” e “falta de transparência” no processo decisório, entende o ministro, a Justiça tem culpa nesse cartório.
Pode-se acrescentar a leniência de certas legislações, como a eleitoral, uma enorme porta escancarada para donos de vergonhosos prontuários criminais entrarem na vida pública em busca de imunidades.
Na entrevista, Joaquim Barbosa tratou, ainda, da “passividade com que a sociedade assiste a práticas chocantes de corrupção”.
Colocou o dedo em um ponto nevrálgico da atual conjuntura política: como o governo Lula abriu os cofres do Tesouro para cooptar de vez sindicatos — aliados antigos — e organizações da sociedade civil tradicionalmente ativas na fiscalização do poder público, caso da UNE.
Porque todos, ou quase todos, se converteram em correias de transmissão do lulismo, paira grande e conivente silêncio no meio sindical, em organizações ditas sociais e adjacências diante de aberrações no manejo do dinheiro público e de cenas de fisiologia explícita.
No mensalão do DEM, em Brasília, houve manifestações — mas porque era o DEM.
No mensalão petista, silêncio quase absoluto. Até mesmo alguns “intelectuais orgânicos” criaram a figura da “imprensa golpista”, uma forma de culpar o mensageiro pelo teor da notícia, e assim tentar encobrir a responsabilidade dos mensaleiros petistas — manobra rejeitada pela Procuradoria Geral da República e pelo STF, onde Joaquim Barbosa conseguiu apoio para seu relatório.
O ministro concorda que a intelectualidade — em grande parte, devido a razões ideológicas, cooptada para erguer esta cortina de proteção ao lulismo — deveria abandonar a “clivagem partidária” e se manifestar contra a corrupção.
Tem óbvia razão.
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Você que nos lê, por favor, aponte: em que trecho da entrevista o Ministro Joaquim Barbosa diz que "o governo Lula abriu os cofres do Tesouro para cooptar de vez sindicatos"?
Em que parte da entrevista Joaquim Barbosa declara que organizações da sociedade civil "se converteram em correias de transmissão do lulismo"?
Em qual parágrafo da entrevista o magistrado afirma que "a intelectualidade" foi "cooptada para erguer esta cortina de proteção ao lulismo"?
Quantas vezes Joaquim Barbosa enunciou o nome do Presidente Lula e o substantivo "lulismo" em sua fala ao jornalão carioca?
A pena para os incursos no artigo 299 do Código Penal é : reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa, se o documento é particular.
Se houvesse penas, também, para os casos de lesa-jornalismo, lesa-verdade e lesa-inteligência, certamente os proprietários-editorialistas da corporação platinada pegariam prisão perpétua. Sem direito a sursis.
BRIGADEIRO DESDIZ FUXIQUEIRA DA FOLHA
Em nota oficial, o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (clique aqui para ler) declara que não entregou relatório algum sobre coisa alguma ao Ministério da Defesa, diferentemente do que estampou a coluna da Miss Yellow Fever (imagem abaixo) .
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terça-feira, 5 de janeiro de 2010
A IMPRENSA BANDIDA OMITIU: SERRA DEU UMA BANANA PARA A PREFEITA DE SÃO LUIZ DO PARAITINGA
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Como bem observou o Diário Gauche, para o governador paulista Zé Chirico o que importa mesmo é a sua própria imagem. Depois de largar seu chinelinho Samoa em Trancoso, BA, e vir correndo ao Vale do Paraíba para fazer rafting nas enchentes, o tucano fez meia-volta e deu no pé. Conseguiu o que queria: saiu no Fantástico e foi capa em todos os jornalões venais, com direito a generosas fotos, posando de governante preocupado com seu povo.
Não fosse por nossa visita ao blog Viva Babel, da jornalista Elizabeth Lorenzotti, jamais teríamos tomado conhecimento do relato feito por Jefferson Mello, diretor da TV Cidade, emissora comunitária de São Luiz do Paraitinga:
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"José Serra veio ver a tragédia em São Luiz do Paraitinga e Cunha. De helicóptero, olhou tudo de cima e não falou com uma viva alma. A prefeita de São Luiz do Paraitinga esperava o governador para, juntos, assinarem o Decreto de Calamidade Pública, e afirmou: “agora, São Luiz do Paraitinga vai ficar nas mãos do Governo do Estado. Temos que reconstruir nossa cidade, e isto só será possível com o Governo, sem ele nada podemos fazer ou esperar”. A prefeita saiu frustrada, pois nem um aceno recebeu de Serra, nem um telefonema.. Passou pela tragédia como quem passa por cima de um lamaçal."
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Em tempo: a prefeita de São Luiz do Paraitinga, Ana Lúcia Bilard Sicherle, é do... PSDB.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
REPÓRTER TUCANO DE TV BANDALHA SAI “EM DEFESA DE BÓRIS CASOY”
O jornalista, “escritor” e “artista” Fábio Pannunzio, aquele mesmo que já tachou este Cloaca News de “blog justiceiro” e chamou o colega Luiz Carlos Azenha de “Simonal moralista do jornalismo brasileiro”, acaba de obrar mais uma das suas. Desta vez, o âncora júnior da Rede Bandalha vale-se de seu blog para classificar de “exagero” a onda de indignação provocada pela odienta e preconceituosa manifestação de Boris Casoy sobre os garis. Segundo ele – acredite! – “o diálogo permite várias interpretações diferentes”, referindo-se ao límpido e cristalino áudio vazado no intervalo do Jornal da Band. Escreveu Pannunzio: “Segundo a Vanessa Kalil, que é minha amiga querida e é também a editora-executiva do Jornal da Noite, o sentido verdadeiro não era o que foi abstraído pela opinião pública. O que ele estaria querendo dizer é que havia restado aos garis, que estão na base da pirâmide social, dar a mensagem de boas festas naquela edição do telejornal. Uma das frases -- "do alto de suas vassouras" -- sequer foi pronunciada por ele”.
Se você continua achando que já tinha visto, lido e ouvido de tudo nesta vida, clique aqui e abstraia.
O LIXEIRO E A EMPREGADA
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Produzido em abril de 2008, o clipe abaixo é obra de um grupo de estudantes de Comunicação Social – Turma de Rádio e TV - da Universidade Federal da Paraíba. A canção-tema é da lavra de Amado Batista, um brasileiro que, antes de tornar-se um dos campões de vendas de discos em nosso país, foi…"catador de lixo".
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BÔNUS
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domingo, 3 de janeiro de 2010
BORIS CASOY: A TELEVISÃO NÃO GOSTA DE PEDIR DESCULPAS
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Aqui entre nós: você levou a sério as "profundas desculpas" que o serviçal da ditadura e prócer do CCC - Comando de Caça aos Comunistas - pediu na noite da última sexta-feira?
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