Imprensa golpista boliviana leva chavascada de Evo Morales
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Depois de receber críticas de associações voltadas ao jornalismo que consideram que ele humilhou um jornalista durante um ato público, o presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou que em seu país “não somente há liberdade” de expressão, mas também “libertinagem para que a imprensa ofenda a todos”.
"Se não houvesse liberdade de expressão, não haveria a seguinte manchete: 'Evo negociou sinal verde com os contrabandistas'", disse ele em discurso.
Segundo Morales, ele só tentou se defender quando obrigou, na última terça-feira, um repórter do jornal La Prensa a não sair do seu lado para entregar documentos que supostamente desmentem a notícia de que negociou com contrabandistas dois meses antes de estourar um escândalo na região de Pando, quando a Polícia deteve 33 caminhões que pretendiam passar ao Brasil.
O jornalista, que não foi o autor da reportagem, ouviu de Morales que se não se aproximasse significaria que tinha mentido na matéria.
Associações de imprensa, veículos de comunicação e opositores consideraram o ato uma humilhação.
"Se esse periódico, 'La Prensa', comprovar que Evo negociou, apresente-me os documentos, terei a moral para desculpar-me, se não apresentar nenhum documento (...) o periódico deve se desculpar com Evo Morales, com o Governo e com o povo boliviano", disse o presidente.
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Sifu, muchachos!
Um comentário:
Bem que a imprensinha daqui podia levar umas chavascadas também.
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