domingo, 1 de março de 2009

NEGOCIATAS DE JOSÉ SERRA COM O GRUPO ABRIL SUPERAM R$ 12 MILHÕES

Sem licitação, governador tucano de S.Paulo compra milhares de assinaturas de revistas da famiglia Civita

Falcatrua tucana também envolve violação de privacidade do funcionalismo

Desde o ano passado, mais de 220 mil professores da rede pública estadual paulista passaram a receber em suas casas, sem ter solicitado, publicações periódicas do Grupo Abril, o mesmo que faz a semanal de ficção Veja. Entre os títulos entregues em domicílio, destacam-se as revistas Nova Escola e Recreio. A compra de centenas de milhares de assinaturas dessas publicações foi feita pela FDE - Fundação para o Desenvolvimento da Educação - da Secretaria de Educação estadual. Os contratos podem ser encontrados no Diário Oficial do Estado, e em nenhum deles foi aberto o devido processo licitatório. Um deles pode ser visto aqui. Também no ano passado, veio à tona uma astronômica compra de 415 mil exemplares do Guia do Estudante, além de uma outra revista de atualidades, com a chancela de Veja, voltada aos estudantes do Ensino Médio, igualmente ao arrepio da Lei 8.666/93. Como agravante destas trapaças tucanas, há o fato de que o governo estadual violou a privacidade de seus funcionários ao ceder informações pessoais, como endereço residencial, a um grupo empresarial privado. Não será demais lembrar que o Grupo Abril é tradicional financiador de candidaturas tucanas.

5 comentários:

Anônimo disse...

NEGOCIATA: (segundo nosso grande pensador Barão de Itararé - Aparício Torelly) Um ótimo negócio para o qual não fomos convidados!

AF Sturt Silva disse...

revolução em sp ,contra o governador..

praticaradical disse...

É CASO DE AMPLIAR A DENÚNCIA:

A PREFEITURA PAULISTANA TB O FEZ.

no caso municipal, funcionários da PMSP, ATE's [nome da função de auxiliar de secretaria], tiveram de, eles mesmos, realizar um a um o cadastro dos professores, como se fosse uma atualização do sistema, e, ao clicar enviar, ignoravam para onde foi enviado o dado.

e todos os professores da rede municipal passaram a receber as assinaturas a partir de começo 2008.

ignoro se ainda o recebem.

Anônimo disse...

Dia desses, em conversa com amigos, falei-lhes sobre certos assuntos que ficaram procupados. Foi então que um me perguntou: Onde você leu isso? Respondi; Na imprensa virtual ou aquela imprensa que você não lê, pois há muito o povo é enganado. A dona midia somente publica o que lhe interessa. Disse, também, que havia escrito sobre o que possa estar dentro de alguns jornalistas, que um dia sonharam o que seja jornalismo de sonhos.A LIBERDADE DE UM SONHO.

Anônimo disse...

A bem da verdade, não há que se falar em arrepio da lei, já que, no caso, não se aplica a 8.666. Revistas, para o bem ou para o mal, são únicas, não sendo passíveis de processo licitatório. O que não desqualifica a critica totalmente. O Governo Federal, por exemplo, sempre acusado de desvios os mais absurdos, costuma comprar assinaturas de todas as grandes revistas (no caso das "informativas" semanais, compra Veja, IstoÉ, CartaCapital e Época). Para ficar no exemplo mais óbvio, o governo paulista poderia ter comprado Nova Escola e Carta na Escola. Agora, a bem da verdade factual, não seria o caso de se exigir processo licitatório (a não ser que tenha havido intermediário, caso em que a licitação serviria apenas para escolher a melhor proposta, em termos financeiros, e não o "melhor" título).

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