Uma singela notinha plantada
pela candidata da RBS na coluna de Lauro Jardim, da revista Veja, demonstra, de
uma vez por todas, que Ana Amélia Lemos agiu de forma premeditada e de má-fé ao
sonegar as informações de seus bens à Justiça Eleitoral.
A nota da coluna Radar on-line,
publicada no dia 29 de janeiro deste ano, informa que Ana Amélia “está concluindo
o inventário de seu marido”, falecido em 2011.
Mentira. De acordo com documento obtido no 2º Cartório de Notas de
Formosa (GO), a partilha dos bens do marido da candidata, o ex-senador biônico
Octávio Omar Cardoso, foi registrada naquele tabelionato dois dias antes, em 27
de janeiro. Ainda segundo a coluna, a “estratégia” de Miss Inteligência para
neutralizar o impacto da engorda súbita de seu patrimônio seria “antecipar a
defesa”. De acordo com o colunista, que parecia estar bem informado sobre os
próximos passos da candidata, Ana Amélia iria “alardear nas redes sociais” as
explicações sobre sua exorbitante variação patrimonial. Mais ainda: a candidata
do PP também avisaria “ao Senado e à Justiça Federal” (sic) que seu rol de bens
havia aumentado.
Como é sabido em todos os
rincões, Ana Amélia de Lemos não cumpriu letra alguma do que prometera fazer.
Ao contrário, ela escondeu sua fortuna do TRE, de seus pares senadores e,
principalmente, dos eleitores gaúchos, que foram brindados pela propaganda da
pepista com a melosa ladainha de uma “moça pobre de pés descalços de Lagoa
Vermelha, nos Campos de Vacaria”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário