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Primeiro, foram os casos de morte por febre amarela em duas cidades gaúchas, no mês de janeiro, que a mídia-capacho tratou de noticiar em letras menores que o cocô do inseto vetor da doença. Nesse caso, ouviu-se muito o Secretário de Saúde de Yeda Crusius afirmando que o "fenômeno" devia-se a "causas climáticas". Curiosamente, quase nada foi ouvido sobre o fato de que o último óbito por febre amarela no RS havia ocorrido em...1966!
Agora, assistimos aos primeiros casos de leishmaniose visceral no estado gaúcho. Trata-se de uma terrível moléstia provocada por um protozoário. Sua transmissão dá-se pela picadura de mosquitos flebotomíneos, como esse da foto. E, mais uma vez, a imprensa-michê do Rio Grande dá ao tema a visibilidade de uma ameba a olho nu, sem sequer ouvir as autoridades sanitárias estaduais (clique aqui para ler a extensa reportagem do tablóide Zero Hora a respeito).
Tratamento bem diferente teve (e está tendo) a palhaçada do "deficit zero", como corolário do "novo jeito de governar" da tresloucada governadora tucana. A essa altura, você já deve estar se perguntando: o que é que o apêndice caudal tem a ver com as calças? Estaremos, por acaso, diante de uma situação de causa e efeito?
Se considerarmos que até o Ministério Público de Contas já emitiu parecer desaprovando a gestão da tucana, a resposta é: sim, trata-se de uma relação de causa e efeito.
É que, para "zerar as contas", Yeda faz uso da mais descarada maquiagem contábil, manipulando as planilhas de receitas e despesas. E faz pior: entre outras ardilezas, descumpre vergonhosamente os limites constitucionais mínimos de gastos com Saúde, Educação e pesquisa científica e tecnológica. Em outras palavras: para "sanear" as finanças estaduais, a tucana deixou a população às moscas. E aos mosquitos.