sexta-feira, 25 de setembro de 2009

JORNALIXO CONFIRMA "INSTRUÇÕES" ENCONTRADAS EM CADERNO

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A coluna Página 10, da jornalista Rosane de Oliveira, publicada na edição de hoje do tablóide Zero Hora, apresenta uma reveladora informação sobre o que "convém" ao governo terrorista e corrupto da tucana Yeda Crusius na CPI que investiga a roubalheira no Detran gaúcho. Plantada sob o inocente título "Trégua na CPI", a notinha como que respira aliviada pelo fato de a Comissão Parlamentar ter marcado sua primeira oitiva com o ex-presidente da autarquia do Trânsito, Sérgio Buchmann (clique aqui para assistir ao cabeludo depoimento de Buchmann ao Ministério Público Federal). Segundo a peculiar visão de mundo da Sra. Oliveira, tudo o que Buchmann vier a reiterar "enfrenta um problema", visto que ele "não tem testemunha" da conversa nada republicana que manteve com um Secretário do governo tucano. Conforme as anotações do caderninho alaranjado que este Cloaca News mostrou ontem, a ordem na redação de Zero Hora é desqualificar, de antemão, qualquer denúncia que envolva YRC, desacompanhada de "provas irrefutáveis contra a gov.", principalmente se esta partir de um "joão-ninguém". Ao que parece, a colunista aguarda que, a qualquer momento, seja apresentada uma declaração de próprio punho, assinada por YRC, na presença de dois observadores internacionais, de um cardeal e de seu amigo "PS". Com firma reconhecida em cartório, claro.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

OS ESCRITOS SECRETOS ACHADOS NO LIXO DE ZERO HORA

No dia em que o tablóide gaúcho Zero Hora chegava às bancas com uma espetacular matéria acerca de um "novo caderno dos sem-terra", com anotações secretas que revelariam as "estratégias" do MST, a Unidade Roto Rooter de Reportagem deste Cloaca News passava pela rua lateral à sede daquele diário - curiosamente, Rua Zero Hora - quando teve sua atenção chamada por um enorme latão, cheio de embalagens gordurosas de pizza e papéis picados. Estacionamos nosso Cloacomóvel diante do recipiente e, burlando o aparato de segurança daquela organização, recolhemos a esmo o que foi possível. De volta à nossa redação, pudemos, enfim, avaliar todo o papelório. Entre o material recolhido estava um caderno escolar, de capa alaranjada, com 26 páginas escritas à mão, contendo anotações do que parece ser o resultado de uma reunião de pauta daquela gazeta, ocorrida dias antes. Sob o título "Linhas Gerais", podemos presumir que tratam-se de diretrizes editoriais que valem "p/ ZH, DSM e Pioneiro", ou seja, Zero Hora, Diário de Santa Maria e O Pioneiro, de Caxias do Sul, os três principais veículos impressos do Grupo RBS no Rio Grande do Sul. Alguns nomes estão grafados por iniciais, como YRC, por exemplo. Coincidentemente, as três letrinhas formam as iniciais da tucana Yeda Rorato Crusius. Há também referência a um certo "P.S.", em que se cobra dele uma "carta bimestral". Verificando o histórico epistolar do colunista Paulo Santana, que vira e mexe troca correspondência com YRC, imaginamos ser este o personagem da anotação. Clique para ampliar.
Nesta outra imagem (abaixo), sugere-se que "LM" repercuta "RO" e "vice-versa". O tópico trata de uma eventual "sinergia" entre os vários veículos do grupo. "LM" seria Lasier Martins, da Rádio Gaúcha e do Jornal do Almoço, na RBS TV. "RO", ao que tudo indica, é a colunista joão-ninguém de ZH, Rosane de Oliveira. Outra sigla é "TG", supostamente, o Ministro da Justiça e pré-candidato ao governo estadual Tarso Genro. Pelas instruções editoriais, deve ser atribuída a ele toda a responsabilidade por qualquer "vazamento". Não nos parece, nesse caso, que estejam tratando de problemas hidráulicos.
. . Bastante elucidativa, igualmente, a página dedicada à cobertura do MST. Amplie. . Tanto quanto o caderno "jogado em uma lata de lixo no estacionamento do Incra", apresentado por Zero Hora, que "permite que a sociedade conheça o que o movimento [MST] pensa sobre assuntos estratégicos", este odorante achado do Cloaca News permite que a sociedade conheça o tipo de jornalismo praticado pela corporação hegemônica, sob o báculo da famiglia Sirotsky, com a cumplicidade de sua devotada matilha.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

ZERO HORA MONTA EMPULHAÇÃO COM “CADERNO” ACHADO NO LIXO

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.O repórter - e notório plagiador - Humberto Trezzi, do tablóide venal gaúcho Zero Hora, acaba de quebrar seu próprio recorde de sem-vergonhice profissional. No dia em que se completa um mês do assassinato do agricultor sem-terra Elton Brum da Silva pela polícia tucana – sem que o nome do criminoso tenha sido apresentado pelo governo terrorista e corrupto de Yeda Crusius – , a reportagem de capa da gazetinha assinada por ele na edição de hoje, acumpliciada por um certo Maicon Bock, tenta passar aos leitores a idéia de que os dirigentes e militantes do MST “comemoram” a morte do “acampado de Canguçu”, uma vez que o crime deu “nova visibilidade ao movimento”. Para sustentar a matéria, os autores basearam-se em um suposto “caderno escolar de 26 páginas escritas à mão” que estaria, segundo os jornalistas, “jogado em uma lata de lixo no estacionamento do Incra”. Apócrifas e anônimas, as anotações do suposto caderninho deram aos autores do texto subsídios suficientes para que fossem expostas “as estratégias adotadas pela organização após o episódio” e se revelasse o ” pensamento dos sem-terra sobre a morte de um companheiro”. Para dar “credibilidade” ao trabalho, a gazetinha apresenta “fotos” de anotações em trechos recortados de algumas páginas do suposto caderno, o que nos remeteu ao indecoroso episódio do falso bilhete apresentado pela polícia de José Serra no recente conflito da favela paulistana de Heliópolis.
Se, na edição de ontem do jornalzinho da RBS, até mesmo a colunista-abelha manifestou, em notinha escondida, alguma indignação pelo “silêncio” das instituições sobre o nome do assassino do “joão-ninguém” Elton Brum, hoje as coisas voltaram à normalidade naquele diário. Como se verá aqui e aqui, Zero Hora inicia a semana dando um banho de jornalismo. Um banho de canequinha, com o líquido recolhido no aterro sanitário das oligarquias desesperadas.

domingo, 20 de setembro de 2009

PARA EDITORA DE ZERO HORA, SEM-TERRA ASSASSINADO ERA UM SUJEITO SEM VALOR

. João-ninguém - Indivíduo insignificante, sem importância; sujeito à-toa (Dicionário Eletrônico Aurélio - Século XXI - Versão 3.0)
. ATUALIZAÇÃO - TERÇA-FEIRA, 22/10, ÀS 11 HORAS Clique aqui.