Como você já deve estar cansadíssimo de saber, Gibinha cursou jornalismo na Fundação Gilberto Dimenstein, criada por ele mesmo, em homenagem a ele mesmo. Teve aulas com ele mesmo e, muitas vezes, discutiu com ele mesmo, sendo mandado para fora da sala, diversas vezes, por ele mesmo.
Hoje, Gibinha é membro do Conselho Editorial da Folha de S.Paulo, onde, segundo a Desciclopédia, escreve " textos com opiniões “abalizadíssimas” sobre assuntos “interessantíssimos” do cenário nacional e internacional. Escreveu também diversos livros com opiniões “abalizadíssimas” sobre assuntos “interessantíssimos” do cenário nacional e internacional".
Pois Gibinha, por estes dias, anda que é pura faceirice, a julgar pelo título de sua coluna semanal irradiada pela Folha Online:
"Parabéns, Serra"
Nos seis parágrafos do opúsculo, o que encontramos é uma verdadeira Ode ao Vampiro, em que Dimenstein manifesta seu enorme júbilo diante da decisão do governador tucano de criar um "bônus" para os professores cujos alunos tenham "melhor desempenho". Segundo o jornalista-babão, "esse bônus terá um impacto nacional e até na América Latina", apenas "pela importância da rede paulista".
Esqueceu- se o nerd da Barão de Limeira que os tucanos ocupam o Palácio dos Bandeirantes há mais de uma década, e que, nesse período, a qualidade da educação pública paulista despencou a níveis abissais, carregando junto a remuneração do magistério. Dimenstein, em seu delírio laudatório, não se deu o trabalho de trazer ao conhecimento de seus leitores as opiniões da gigantesca corrente contrária a essa medida. Preferiu reduzi-las a "ira sindical e mesmo a incompreensão de parte dos acadêmicos". Ou seja: esses sindicalistas raivosos da CUT e esses acadêmicos estúpidos que votam no PT. A própósito, vem daí o interessantíssimo título da coluna babona - "Parabéns, Serra, por sancionar " a medida mais ousada de sua gestão" e enfrentar essa ralé "poncho-e conga", vanguarda do atraso".
Clique aqui e veja com seu próprios olhos que, como baba-ovo, Gilberto Dimenstein não tem nada de aprendiz.