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Na última quarta-feira, 6, os órfãos da ditadura, comovidos, patrocinaram Missa de Réquiem em memória do "Doutor Barreto", o carniceiro que, na vida civil, atendia por Sérgio Paranhos Fleury, delegado da polícia paulista e proficiente colaborador da OBAN - Operação Bandeirante. A solenidade ocorreu nas dependências da Igreja N. Sra. de Fátima, no bairro do Sumaré, zona oeste paulistana.
Entre as coroas florais que ali abundavam, chamava a atenção um arranjo de crisântemos, gérberas e copos-de-leite com um bilhetinho manuscrito* : "Tio, você continua vivo em meu coração, e farei o que for possível para reabilitar a grandeza de sua biografia. Que saudade daqueles passeios que a gente fazia nas peruas C14 de papai...Ass: O.F.F".
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*A autenticidade do documento não pode ser assegurada - bem como não pode ser descartada.
5 comentários:
Que maravilha ver, na Via Anchieta aquela caravana de Peruas Veraneios cinza (muitas) trazendo lá debaixo (litoral de SP) o corpo desse crápula. Primeiro de Maio de 79? Foi isso? Data a ser esquecida. Dois trabalhos, trouxeram o corpo la debaixo mas, com toda certeza sua alma apodrecida ficou lá embaixo com o capeta.
"A autenticidade do documento não pode ser assegurada - bem como não pode ser descartada."
Genial! XD
A folha tem memória?
KKKKKKK!
Não vai demorar até um advogado usar esse exemplo de astúcia numa sustentação... "A autenticidade do documento não pode ser assegurada - bem como não pode ser descartada."
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