sexta-feira, 5 de julho de 2013

FOLHA PUBLICA MATÉRIA PSICOGRAFADA


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Os jornalistas Valdo Cruz, Fernando Rodrigues e Catia Seabra, próceres da Folha de S.Paulo, acabam de operar um verdadeiro prodígio. Tão espetacular é o portento que mereceria mesmo o Prêmio Padre Quevedo de Jornalismo, caso existisse o galardão. 

Nesta quinta-feira, 4, na edição online da gazeta paulistana, os três patetas da Barão de Limeira assinaram uma curiosa reporcagem "informando" que o ex-presidente Lula sugeriu "corte de ministérios" à presidenta Dilma Rousseff. 

Sem cumprir o be-a-bá da profissão - no caso, dizer, ao menos, quando e onde deu-se a conversa - e sem nominar uma única fonte, o trio atribuiu a "conversas com interlocutores", "petistas próximos a Lula" e "assessores" todas as baboseiras escritas.

Segundo apurou este Cloaca News, pessoas próximas aos três repórteres disseram que, antes de escrever a nota, eles foram mantidos, durante cerca de duas horas, em uma sala penumbrosa  na sede do jornalão, sentados diante de uma mesa branca, sobre a qual havia um copo d'água. De acordo com um estagiário, do lado de fora da saleta era possível ouvir os jornalistas invocando nomes como Chico Xavier e Alan Kardek. Encerrada a sessão, um dos repórteres queixou-se a interlocutores que não aguentava mais o cheiro de vela-de-sete-dias no ambiente.

O mais surpreendente, porém, é que o texto da nota não faz qualquer alusão a "corte de ministérios", seja lá o que isso signifique.

Em matéria de picaretagem, o tabloide Zero Hora, de Porto Alegre, pelo menos foi mais original. Não faz muito tempo, um repórter de escol daquela publicação baseou uma reporcagem de duas páginas (esculhambando o MST) nas anotações de um caderninho escolar apócrifo encontrado dentro de um latão de lixo no estacionamento do Incra.


13 comentários:

antonio barbosa filho disse...

Não é a primeira experiência "midiúnica" da Folha, cntumaz nesta inovadora técnica "jornalística". Mais uma peça para o Museu da Mídia Infame, que estou organizando, e onde a Folha tem uma sala especial. Só que vai faltar espaço...

Apelido disponível: Sala Fério disse...

Caraca ... muito bom! O padre Quevedo tem que dar esse prêmio a eles, eles merecem! E o prêmio PIG de reporcagem do ano também é deles!

máscara da morte disse...

Um mágico nunca revela os segredos de seus truques.

Anônimo disse...

A reportagem-bomba da revista Veja que chega às bancas neste sábado vem quente, tinindo. A chamada de capa não poderia ser melhor: "O verdadeiro plebiscito", e ironiza o bizarro comportamento do governo do PT e do Congresso Nacional, cuja maioria faz parte da base alugada. Frente à sucessão de protestos que eclodiram nas últimas semanas no Brasil esses semoventes a serviço do lulismo protagonizaram um comportamento completamente fora da realidade como se Brasília estivesse numa galáxia distante e não no Planalto Central do Brasil.

A ideia do plebiscito e de reforma política, que em nenhum momento chegou a ser reivindicado nas ruas foi a primeira providência da "presidenta", mais perdida que cachorro em tiroteio. Um detalhe inteligente da reportagem: Veja simula um plebiscito com as perguntas que não estão na pauta do PT!

Além da reportagem-bomba que eviscera o poder do lulopetismo, Veja ainda traz outra matéria suculenta: "O império de Eike Batista caiu", em que vai fundo e retira o diáfano véu da fantasia lulística que cobre esse ídolo de pés de barro.

E, para completar, Veja também mostra como o contribuinte brasileiro paga pelo apoio do governo a setores privados. Aliás, esse é um dos aspectos mais funestos desses tempos em que o contubérnio dos governos e mega grupos empresariais globais vai fazendo evaporar a fronteira que divide o que é público e o que é privado.

Esta é uma das facetas do tal "socialismo do século XXI", que faz coincidir o interesse de empresários em regimes do tipo bolivariano, justamente porque esses governos de viés comunista preconizam o "controle social da mídia", eufemismo para a censura à imprensa. O objetivo é um só: guardar em segredo a tenebrosa corrupção que permeia as negociatas com governos, como se viu nas obras destinadas à Copa do Mundo. A conta desse festim diabólico é paga sempre pelos contribuintes. Afinal, não existe almoço grátis.

Por tudo isso, vale comprar a edição de Veja desta semana, recheada de informações que ao longo da semana foram escamoteadas pela grande mídia.

ARM_Coder disse...

Anônimo, você criou esse texto da sua cabeça ou copiou de algum press-release da Veja? Que textinho mais marquetróide!

De resto, nada mais a comentar sobre a CachoeiraNews. A reputação dela já está bem estabelecida, e não é do jeito que você quer crer e fazer crer.

Anônimo disse...

É isto ai seu Cloaca. Quem tem telhado de vidro não atira pedras na casa do vizinho.

Exoman disse...

Não existe almoço grátis e o do patrão a gente ajuda a pagar. Não é mesmo, "Anônimo" que trabalha na Veja?!

Ana disse...

Seria cômico, se eles não quisessem fazer parecer que o assunto era sério.
Quanta desfaçatez, a que ponto os "jornalistas" chegam, para agradar aos patrões.

zejustino disse...

"Por tudo isso, vale comprar a edição de Veja desta semana, recheada de informações..."

Só se for recheada de "informações" marrons.

A cara-de-pau desse anônimo coxinha é exemplar. Além do infeliz hipócrita citar a sujíssima da Abril, a revistinha do crime organizado, como fonte de suas informações, o coitadinho (êpa!) ainda ousa sugerir a compra daquele lixo? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Anônimo disse...
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Anônimo disse...
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Apelido disponível: Sala Fério disse...

Em todo caso, não seria má idéia ...

Antonio Mello disse...

Meu caro Cloaca,

é o que eu chamo lá no blog de jornalismo mãe dinah. São - como se dizia antigamente - uns salafrários.