quinta-feira, 20 de novembro de 2008

AJOELHOU, TEM QUE REZAR

São Monetário Que estás na seção de vendas Santificado seja o vosso crédito Nos ossos diadiários dos meus arquétipos Venham a nós vossas vitrines expostas Empacotadas limitadamente Dai-nos hoje, como sempre O avesso do pão e a pílula Assim na Terra como no sal Para o perdão dos recados Secretos códigos minerais Amém Santa fome seca na garganta Cheia de vazias noites nos olhos Bendito é o fruto de nossa morte em cruz Ave luzes Estilhaços sangrando o asfalto E o o soco dobrado dos sinos no espaço De graça sejam o chope e o cinema Esperando por nós, sonhadores Nas cotações das bolsas de valores Assim na vida como na morte Agora e na hora de nossa sorte. Amém.

Um comentário:

Anônimo disse...

...E a máquina nos pede perdão, senhor, pela
Postura dos ímpios,
Pela costura dos justos
Pela atadura dos mortos
...