Por Dalva Teodorescu, do blog Mulheres de Fibra
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Cinco centrais sindicais soltaram um manifesto dizendo que o candidato José Serra teria mentido quando anunciou que a emenda vinculando o PIS/PASEP ao seguro-desemprego seria criação sua, assim como ele seria o criador do FAT.
Em resposta, o senador Sérgio Guerra saiu em defesa do governador dizendo que ele teria participado com outros do projeto, e se enrolou todo na explicação. Não convenceu. O Estadão de hoje, claro, saiu também na tentativa de explicar o inexplicável.
Na verdade, José Serra gosta se apropriar de realizações que não são suas. Serra vem afirmando e convencendo até os editores do Jornal da TV Brasil de que ele criou o programa federal de prevenção e combate à AIDS. Imagine!
O primeiro programa de prevenção e combate à doença foi criado em 1983, em São Paulo, pelo médico Paulo Teixeira, no governo de Franco Montoro, do então MDB, com o apoio do então Secretário da Saúde João Yunes.
Em 1986, a bióloga Lair Guerra assume a coordenação do Programa Nacional de DST e AIDS e o expande para todos os estados da federação.
Em 1991, o ministro Alceni Guerra inicia a compra de medicamentos antirretrovirais. Seu sucessor, o ministro Adib Jatene, daria continuidade a essa compra, em 1992.
Em 1996, foi aprovada a lei garantindo aos pacientes de AIDS o acesso universal ao tratamento com antirretrovirais.
No início de 1996, o ministro Adib Jatene passa a incentivar as discussões para a produção de antirretrovirais genéricos para tratamento de AIDS.
No início da gestão do ministro Carlos Albuquerque (1996-1998) tiveram início as primeiras consultas sobre a possibilidade de se fabricar genéricos antirretrovirais pelo laboratório Farmanguinhos.
O primeiro medicamento genérico fabricado por Farmanguinhos, o comprimido DDI, se torna disponível para os pacientes em 1998.
No final dos anos 90, o Brasil é pioneiro entre os países em desenvolvimento no fornecimento gratuito dos antirretrovirais, e assume,gradualmente, a liderança internacional na promoção do tratamento com antirretrovirais.
O país passa a ser uma referência para governos de países em desenvolvimento e para o movimento da sociedade civil internacional.
José Serra assume o Ministério da Saúde no final de 1998, quando o processo de produção de genéricos já tinha sido iniciado.
No ano 2000, quase 20 anos depois do surgimento do primeiro programa de AIDS, e de reconhecido sucesso do programa de AIDS brasileiro no âmbito internacional, a produção de antirretrovirais genéricos desencadearia o debate global sobre a propriedade intelectual dos medicamentos, que levou a um acordo internacional contido na declaração sobre patentes e saúde pública, assinada em dezembro de 2001 em Doha, Qatar, por todos os membros da OMC.
Nessa ocasião, de fato, José Serra era o ministro da saúde e encampou a disputa com a OMC, do qual o Brasil saiu vitorioso.
Serra simplesmente deu continuidade a uma linha de trabalho adotada desde o início pelo Programa Nacional de DST e AIDS, independentemente de mudanças na sua coordenadoria e da mudança de governos ao longo dos anos.
Serra mentiu sobre sua participação no programa de combate à AIDS como mentiu quando disse que era o criador do FAT e da vinculação do PIS/PASEP ao seguro-desemprego.
16 comentários:
O candidato 171 se supera a cada dia.
Agora peço licença para falar sobre a Dilma.
Ontem à noite, na Caravana Digital, sugeri ao Marcelo Branco um símbolo, um logo virtual, para a campanha da Dilma
:D
Este aqui em cima.
É bem conhecido e usado na Internet, em chats e e-mails. Significa obviamente um sorriso, feito com dois pontos e a letra d maiúscula. Acho que tem tudo a ver com a Dilma, com a militância e eleitor@s. Sugiro a todos usá-lo, inclusive na correspondência pessoal. Pode vir a ser uma maneira discreta e simpática de fazer campanha.
Pelo que Vi e Li na midia; Temos que nos preparar, o Povo tem que saber dos fatos, o golpe deles foi o laboratorio feito em Honduras.
vamos analizar as etapas, subliminar: colocaram que Lula é igual a Chaves, Fidel, Evo e etc, tudas as noticia colocaram Lula neste patamar, contra o grande imperio(EUA), notem que agora a justiça fica batendo nas atitudes de Lula, o Golpe pode ser no Judiciario,com o argumento que Lula esta contra as Leis….. Povo abram o olho.
Tem "laranja"...
José Serra, Economista??
http://www.youtube.com/watch?v=UiRNvK95438&feature=PlayList&p=9F719C542655E99B&playnext_from=PL&playnext=1&index=55
José Serra, Ministro da Saúde??
http://www.youtube.com/watch?v=-HdWug_4IyI
Senhores, estão sendo muito rigoroso com o Serra.
Serra não tem nada por ele realizado, para apresentar, também não tem programa de governo, o que é que os senhores querem?
O que ele encontra e acha que não tem dono, ele diz que é dele. Não se assustem se ele disser que foi ele quem descobriu o Brasil, quando se dirigia para descobrir a América.
... O trololó do DEMotucano José (S)erra é ERRAr e mentir!... Nenhuma surpresa, mesmo porque quem assina documento registrado em cartório e não cumpre o prometido, mentir é algo trivial!
Ademais, (S)erra sabe mais do que ninguém que ele protagoniza o [infame e deplorável] papel de 'o candidato pré-derrotado da vez da DIREITONA OPOSIÇÃO AO BRASIL' - fascista eterna, MENTEcapta, corrupta, incompetente, terrorista de meia-tigela, golpista...
'O candidato a primeira derrota para uma mulher a gente nunca [nunca!] esquece!' Ainda mais em primeiro turno!
Porque o honesto e trabalhador povo brasileiro quer gente decente e competente: Dilma Brasileira Rousseff, A Magnífica, presidente!
Brasil Nação
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
NO SUSTO, SERRA DIZ JARGÃO PARA ITABUNA
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14:11:55
Apesar de a organização da visita de José Serra à Itabuna ter decidido que não haveria *comícios ou pronunciamentos, o presidenciável tucano deixou uma frase para a população da cidade. Ao ser empurrado um microfone em suas mãos, de supetão ele soltou um dos mais óbvios jargões ao público que se concentrava à sua volta. “Eu só tenho uma coisa a dizer: muito obrigado. Viva Itabuna e viva a Bahia”, exclamou. O discurso, embora tenha arrancado aplausos, deixou os *seguidores da caminhada – que esperavam algo mais – frustrados.
*Por fata de público Serra cancela comício na Bahia – manchete de alguns veículos de comunicação
**cerca de 500 DEMotucanos pingados(!), incluindo muitos eleitores de Dilma Brasileira Rousseff!
IMPORTANTE: o prefeito da cidade [Itabuna] não recepcionou o candidato José (S)erra – e, apesar de ser filiado ao DEMo, já praticamente anunciou que vai apoiar Dilma, A Magnífica, e Jaques Wagner, reeleição para governador.
FONTE: adaptado de http://www.bahianoticias.com.br/
(Lucas Esteves/ Evilásio Júnior)
Messias Franca de Macedo
Feira de Santana, Bahia, República de Nós Bananas
SERRA NÃO EMPOLGOU EM VISITA A ILHÉUS
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17 de Julho de 2010
18:37:35
O mau tempo fez a diferença durante a visita de José Serra a Ilhéus de uma forma diferente do que ocorreu em Itabuna, horas mais cedo. O presidenciável do PSDB visitou a cidade em dois bairros populares: Teotônio Vilela e Nossa Senhora da Vitória. Mas o frio e a chuva que caíam quase incessantemente mantiveram os moradores das populosas vizinhanças dentro de casa no momento da visita do candidato. Exceção feita apenas a quem já estava nas ruas comprando nas lojas que permaneciam abertas ao longo da tarde. Animação mesmo só na militância contratada para agitar bandeiras e gritar o nome de Serra. Se a população que o recebeu foi amigável e aceitou gratuitamente seus cumprimentos, não foi apaixonada e não houve rompantes de emoção como se está acostumado a ver em andanças de políticos. Dando sinais claros de cansaço físico, Serra continuou sorrindo, mas já não estava, em Ilhéus, ágil e proativo como em Itabuna, o que pôde ser percebido durante a entrevista coletiva com os jornalistas no célebre bar Vesúvio. Ao receber perguntas mais ácidas, o tucano as respondia com secura e alguma ironia irritada. As breves visitas aos dois bairros, em ultima análise, não alteraram a rotina de nenhum deles. Não houve discursos abertos em nenhum local da visita neste sábado (17).
FONTE: (Lucas Esteves/ Ilhéus)
http://www.bahianoticias.com.br/
NOTA: ... E o jornalista tentando forçar a barra, querendo atribuir a São Pedro a culpabilidade por mais um fiasco da canoa DEMotucana que afunda celeremente!
Messias Franca de Macedo
Feira de Santana, Bahia, República de Nós Bananas
É o maior "especialista" em apropriação indébita que a política deste país já viu.
Já se tornou uma constante nas declarações do Serra: truculência+mentiras, esta é a fórmula que ele usa para falar de si e de suas "realizações".
Haja bicarbonato para combater a azia que este demagogo dá.
Pelo que me lembro esse programa começou em Santos no governo de Telma de Souza, quando Davi Capistrano éra secretário de Saúde do Municipio, inclusive a maior parte das pessoas envolvidas nesse programa é que foram responsáveis por implantar o programa nacionalmente.
Grato
Aécio diz. Ao Pig, Ig.
Que lula é Fenomeno, Lula é o Imaginário das Pessoas.
Portanto se deduz, que: Quem Lula indicar , será o presidente da República. Indicou Dilma p/ presidente.
Serra, nojento e asqueroso como sempre!
Caro Gothardo,
ia te escrever pra te dizer exatamente como aconteceu, mas achei um texto ótimo que fala disso.
Está no link http://sandradeandrade.wordpress.com/2009/06/13/propaganda-enganosa-do-psdb-o-embuste-de-serra-nos-genericos/
Como ele não cabe aqui, vou colocar no Mulheres de Fibra também,
um abraço!
Ele mente assim porque está com a cabeça trololó.
É de tanto comer meleca de nariz altamente poluída.
Pois é Cloaca, abaixo reproduzo matéria veiculada no site do Senado. Nela fica claro que nem a distribuição gratuita dos retrovirais foi de iniciativa do Serra. Adivinhe quem foi o autor da lei? ...
Acesso gratuito aos medicamentos retro-virais “é direito de cidadania”, defende Sarney, o autor da lei no Brasil
Em 1996, a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) alarmava o mundo com progressivo número de vítimas. O Brasil registrou então 24.973 novos casos. Medicamentos novos e caros dificultavam e reduziam o alcance do tratamento. Preocupado com o avanço da doença, José Sarney, que ocupava então pela primeira vez a Presidência do Senado, apresentou em 13 de julho projeto de lei (PLS 158/96), que propunha a distribuição gratuita de medicamentos aos portadores do vírus HIV e aos doentes de AIDS.
Sarney defendeu como um “direito de cidadania” o acesso à assistência farmacêutica por parte de alguns grupos vulneráveis – como é o caso dos portadores do HIV e pacientes de AIDS. E, citando a XI Conferência Internacional sobre AIDS, realizada em Vancouver, no Canadá, apontou inclusive o “coquetel de drogas” como uma das novas possibilidades terapêuticas capazes de conter os efeitos da doença.
Com o empenho do então presidente do Senado, a tramitação da matéria foi célere e em 13 de novembro foi promulgada a Lei 9.313, que definia a distribuição gratuita de medicamentos aos portadores do HIV e doentes de AIDS. Ainda em vigor, a lei determina que o Poder Executivo, por meio do Ministério da Saúde, defina a padronização dos medicamentos para cada estágio da infecção e da doença. Ainda no final de 1996, o Ministério da Saúde iniciou a distribuição dos antivirais, viabilizado como um programa do Sistema Único de Saúde, que hoje alcança 190 mil pessoas e é copiado em dezenas de países.
Prevenção e acesso aos medicamentos
Ao longo desses 14 anos, o coquetel anti-Aids se tornou o responsável pela melhoria da qualidade de vida dos pacientes infectados. Esperava-se que em uma década cerca de 1,6 milhões de pessoas necessitariam de tratamento hospitalar, porém, nesse período, foram registradas 293.074 internações. Ou seja, houve uma redução de 82% em relação às expectativas anteriores.
Em 1996, quando defendeu a lei para distribuição de medicamentos, Sarney afirmava que a providência, ainda inédita no mundo, reduziria gastos com a assistência de pacientes, diminuindo o número e a frequência de infecções oportunistas. O que, além de garantir melhor qualidade de vida, reduziria o número de internações e a necessidade de assistência, inclusive farmacêutica, para esses pacientes. O programa de distribuição dos antivirais comprovou essa previsão.
No relatório do final do ano de 2009, a Organização Mundial da Saúde registra que o número de infectados pelo vírus da AIDS caiu em 17% em todo o mundo, e atribui essa redução aos programas de prevenção e ao maior acesso aos medicamentos. "Fico feliz por ter participado, por ter sido sensível a essa descoberta dos retro-virais”, comemora o presidente do Senado. Sarney contou que, em 1996, quando apresentou a proposta de lei recebeu um parecer contrário do Ministério da Saúde, com a alegação que não havia recursos. "Eu fui então ao presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, e disse que ele deveria sancionar o projeto. Se não o fizesse, eu trabalharia para derrubar o veto. Mas o presidente foi sensível e sancionou”.
O programa brasileiro de distribuição gratuita de medicamentos para os soropositivos é hoje referência mundial.
* Dados fornecidos pelo Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde
O Tucano, Serra tem o dom de apropirar-se, de idéias, projetos, leis, e ou., que grandes brasileiros realizaram, é triste ver uma pessoa que quer o mais importante cargo político do país, agir dessa maneira. Não tem humildade, é arrogante, trilha por caminhos, que nem os porcos querem trilhar.
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