Título da "notícia" encontrada na Folha Online desta sexta-feira, 26, postada às 14h25:
"Vendas com carnê caem, mas cheque salva Natal em SP" . O fato concreto, segundo dados da Associação Comercial de São Paulo, é que o volume de vendas apontado para dezembro de 2008 apresentou crescimento de 1,65% em relação ao mesmo período do ano anterior. Repare bem: apesar da "crise", houve crescimento de 1,65%. A diferença deste ano com o que passou é que neste dezembro houve menos vendas por crediário e mais vendas à vista.
Mas, veja que primor o último parágrafo da "reportagem" : "A média dos dois sistemas [vendas a prazo e pagamentos à vista] apresentou um crescimento de 1,65% no movimento de vendas do comércio em relação ao desempenho do ano passado no mesmo período, apesar de 2007 ter sido o melhor em dez anos".
Releia, cara leitora, caro leitor: "...apesar de 2007 ter sido o melhor em dez anos". Apesar do "apesar" despropositado, a verdadeira notícia é que o resultado de 2008 é o melhor em 11 anos. Não dispomos dos dados, mas somos constrangidos a crer que talvez tenha sido o melhor de todos os tempos, em termos absolutos.
Péssima notícia, pelo menos para a cambada tucano-pefelenta que publica um dos mais xexelentos diários deste país.
5 comentários:
Muito bem observado. E a ilustração do post é perfeita...
Esse panfleto demotucano está cada vez mais ridículo!
Sinto nojo por qualquer coisa ligada à Folha.
Pior é que a tigrada tropeça nos próprios pés:
Se as vendas foram superiores em 1,65% EM RELAÇÃO AO ANO PASSADO, e se o ano passado foi O MELHOR EM DEZ ANOS,entende-se que quebrou-se o recorde e este ano foi o melhor em ONZE ANOS...
A tigrada não se manca, né? E ainda são burros, eheheheheh....
Ponha burro nisto Carlos! Eles são burros ao ponto de não se poder mensurar. Penso inclusive que todos os nossos blogueiros poderiam fazer um acordo para cada um analisar o noticiário da imprensa, televisão e rádio. Íamos pegar cada coisa pior do que as asneiras de rádios do interior. Só uma para fazer rir. Um locutor de uma rádio do interior mineiro, hoje repetidora da Globo, estava anunciando uns biscoitos caseiros fabricados por certo ''tio gordo''. Até que ele disse que ´já havia provado a rosca. E tome música, eram dez ou doze em seguida. Na vez seguinte, advertido pelo técnico ele tentou consertar: ''mas não é rosca queimada não''.
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