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sexta-feira, 1 de março de 2013

TABLOIDE DA RBS ABAFA EPIDEMIA DE DENGUE EM PORTO ALEGRE PARA BLINDAR PREFEITO


Ilustração: Depto. de Ontomologia da RBS


Diferentemente da postura adotada nos primeiros meses de 2008, quando entrou de cabeça na campanha criminosa desencadeada por uma colunista cheirosa da Folha de S.Paulo, o tabloide Zero Hora está empenhado, agora, em transformar o surto de dengue que assola a capital gaúcha em notícia de rodapé, como se fosse coisa de menor importância.
  
A despeito da divulgação do alarmante índice de infestação do mosquito transmissor em Porto Alegre (4,6%), apontado pelo Levantamento de Índice Rápido de Aedes Aegypti  -  que supera em 300% o aceitável pelo Ministério da Saúde (1%) - , a gazetinha da RBS destinou à notícia um miserável espaço no cantinho da página 46, sem direito, sequer, a uma chamadinha na capa. Repare bem: esconderam a informação na seção "Região Metropolitana", como se Porto Alegre fosse uma cidadezinha pertencente à Grande Cachoerinha...
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Explica-se.  Em 2008, o mosquito era federal, e a responsabilidade era do governo de Luís Inácio Lula da Silva. Valia tudo, inclusive provocar pânico na população, com manchetes escandalosas e infográficos amedrontadores.

Agora, em 2013, o inseto está na jurisdição do município, e o prefeito da cidade chama-se José Fortunati, amiguinho e parceiro do conglomerado mafiomidiático da Famiglia Sirotsky.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

RBS MENTE (ATÉ NO SEU "GUIA DE ÉTICA")


Forte concorrente ao Prêmio Jabuti, na categoria Ficção, o recém-lançado "Guia de Ética e Autorregulamentação Jornalística" do Grupo RBS desponta, também, como candidato hors concours ao Troféu Pinocchio de Empulhação
Lançado com pompa na última sexta-feira, 9, o pretenso código deontológico da corporação mafiomidiática sulista não vale mais que o traque de um guaipeca, tamanha a desvergonha de seus corolários. 
A imagem que ilustra esta postagem foi capturada da página 38 da brochura distribuída pelos paladinos da ética e da transparência. Trata-se do item que "separa" o que é conteúdo editorial do que é conteúdo publicitário - portanto, pago. "Todo anúncio que possa ser confundido com conteúdo jornalístico deve trazer um aviso de que se trata de publicidade", prega o livrinho. Na prática, porém, a teoria é outra. 
Desde os primórdios deste Cloaca News, denunciamos o caráter mercantil do "jornalismo" praticado pelos veículos do Grupo RBS
Nossa postagem de 6/12/2008 já consagrava o loquaz "comentarista político" da corporação, Lasier Martins, como um talentoso vendedor de salames coloniais em festas agrícolas de cidades do interior gaúcho. Se você clicar aqui, verá que os mafiosos tiveram o cuidado de retirar o vídeo do portal, imaginando que, sem aquelas hilariantes imagens, não teríamos como comprovar o caráter venal da organização. Considerando que somos do tipo "malandro-ovelha", que já nasce de pulôver, podemos tranquilizar os leitores, visto que temos cópia daquela emissão em nosso poder. A prática do jornalismo-michê, no entanto, é recorrente entre os veículos do Grupo RBS. Para demonstrar, desafiamos você a encontrar qualquer "aviso" na "reportagem" de que tratamos nesta postagem de 8/2/2009. A matéria em questão, que ocupou mais de 50% do tempo do - perdão! - Jornal do Almoço, custou ao anunciante a baba de R$ 300 mil. Se podemos provar? Sim, podemos

sábado, 10 de dezembro de 2011

VIGARISTAS DA RBS USAM MINISTRO DO SUPREMO PARA LEGITIMAR FARSA DE UM "GUIA DE ÉTICA"


O vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Carlos Ayres Britto, caiu como um patinho na armadilha preparada pelo Grupo RBS, o conglomerado mafiomidiático sulista cujo presidente é réu na Justiça Federal, acusado pelo Ministério Público de praticar crimes contra o sistema financeiro nacional. 
Na manhã de ontem, sexta-feira, 9, o magistrado participou, na casa dos elementos, de um espetáculo batizado de Painel RBS, com o propósito de lançar um tal  "Guia de Ética e Autorregulamentação Jornalística do Grupo RBS",  brochura que, segundo eles mesmos, apresenta "um conjunto de orientações para servir de referência aos profissionais da área editorial da empresa com o objetivo de assegurar ao público informação independente e transparente e pluralidade de opiniões"
Conhecido - e reconhecido - pelas suas posições em defesa da liberdade de expressão, sobretudo na internet, Ayres Britto teve algumas das falas de seu discurso convenientemente pinçadas para as reporcagens disseminadas pelos inúmeros veículos da corporação, entre elas “só o público tem o direito de controlar a informação” e "o interesse público é a plenitude da liberdade de imprensa".  Como  sabemos, esta não é a praia da RBS, conforme demonstra a postagem do blog RS Urgente, publicada ontem. "Todos os meios e espaços de comunicação exercem algum tipo de controle e seleção da informação. Menos a RBS, é claro, que se apresenta como expressão do interesse público e das cláusulas pétreas da Constituição. A mistificação ideológica cultivada diariamente por essa empresa está atingindo o nível do delírio", anotou Marco Weissheimer, titular do blog.
A equipe de consultores e especialistas em pilantragem deste Cloaca News já está mergulhada no documento, e promete, para as próximas horas, pulverizar cada uma das baboseiras impressas na cartilha dos mafiosos.  Mas, para não ficar a seco, deleite-se com este aperitivo, encontrado no item 4.1.9. do tal "Guia": 
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"A RBS não forja documentos para a realização de reportagem ou notícia."
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Que maravilha, heim! Imagine se forjasse... Pelo sim, pelo não, clique aqui para revirar um certo latão de lixo. Depois, clique aqui para saber por que este blog tem o nome que tem.

domingo, 30 de janeiro de 2011

MÍDIA E CORRUPÇÃO


Por Roni Chira, do blog O que será que me dá

Corromper ou subornar são verbos tão antigos como a própria história da humanidade. No Brasil, vão desde aquela singela cervejinha para o guarda de trânsito – mais conhecida como o “jeitinho brasileiro” – até o que Chico Buarque expressou genialmente em “Vai Passar”:

Dormia a nossa Pátria mãe
tão distraída
Sem perceber que era subtraída
Em tenebrosas transações

Os mecanismos de “subtração” aos quais Chico se referia florescem muito mais onde não há democracia, direitos humanos e justiça social. No Brasil, ganharam maior consistência nos bastidores da ditadura militar, onde a classe política foi imobilizada após o fechamento do congresso pelo AI-5 em 1968. Num cenário destes, qualquer “favorzinho” era negociado na base de propina. Do segundo escalão para baixo do governo militar, a corrupção corria solta enquanto a “Pátria mãe dormia”.
Muita gente usou deste recurso, muitas empresas cresceram quando tiveram “visão de mercado” aliando-se aos governos militares de forma pragmática. Falha e Globo são exemplos clássicos disso.
Quando recebeu das mãos dos militares a concessão pública para operar em território nacional, a Globo era associada ilegalmente ao grupo americano Time-Life. Significa que, além de darem suporte logístico e até militar aos generais (frota marítima americana estacionada na costa brasileira pronta para qualquer intervenção que se fizesse necessária para garantir a “normalidade da ordem golpista”), os americanos também atuaram na outra ponta do esquema. Para sustentar-se, o governo militar precisava ter voz e apoio na mídia. Isso é fundamental em qualquer golpe (até o surgimento da Internet). Assim, associados à Time-Life, que injetou o capital necessário, os militares e o jornalista Roberto Marinho vitaminaram o grupo Globo – jornal e TV - para tornarem-se a potência que são hoje. As diretrizes básicas: alinhamento e subordinação total do país aos interesses americanos na região.
Devemos lembrar que, naquela época, os monopólios midiáticos ainda estavam engatinhando no Brasil. A Record – que era a vanguarda da TV brasileira – possuía uma única emissora e um auditório com estúdio na Rua da Consolação. Silvio Santos começava a engatinhar com seu Baú e o horário “nobre” da Globo era um pastelão de luta livre que apresentava Ted Boy Marino – o “galã” da emissora. Havia um enorme espaço a ser ocupado para quem incorporasse a ideologia de subserviência aos EUA. A Falha era um jornaleco provinciano. Ofereceu-se como uma prostituta barata à ditadura. O Estadão representava a ultradireita 100% nacionalista.
No ambiente de 64 e nos anos que se seguiram, os caminhos eram estreitos: hipocrisia ou clandestinidade. No prisma da hipocrisia formaram-se políticos como Maluf e Serra. Um lambeu muita botina de milico até adquirir “maioridade” e caminhar com as próprias pernas, recebendo verbas públicas através do voto popular. “Roubou mas fez” – como dizem os paulistas “espertos” que o fazem campeão de votos em cada eleição que participa. O outro chutou a UNE para o alto e deu no pé quando sentiu o cheiro de botina de milico. Só retornou para lamber os sapatos da elite paulista e, através dela e de sua imprensa, conseguir eleger-se a cargos públicos.
O exemplo mais grave de corrupção no Brasil deu-se no final do primeiro mandato de FHC: a compra de votos parlamentares para aprovar a emenda constitucional que garantiria a reeleição do presidente. Foi um golpe de estado do colarinho branco. E, mais uma vez, precisava da mídia. Ou melhor, de sua omissão. O PIG não fez cerimônia: tratou o caso como um mexerico que não merecia mais do que algumas notas de rodapé em seus jornais. Há transgressão maior do que corromper para obter mais um mandato?
Já em 2005, as doações ao caixa dois do PT – que foram usadas para o financiamento de campanhas de diversos parlamentares e envolveram TODOS os partidos – foram um banquete para o PIG. A partir da denúncia de Roberto Jefferson (que embolsou R$ 4 milhões) armou-se um circo “nunca antes visto neste país”. Em seu embalo golpista, a imprensa amplificou e batizou o esquema de Mensalão. Plantou a idéia de que as verbas do esquema eram roubadas dos cofres públicos através de um labirinto de factoides e personagens emaranhados em intermináveis conexões. E essa percepção continua a ser alimentada ou, para se dizer o mínimo, nunca foi contestada. Até hoje não foi provado que o tal Mensalão era um procedimento mensal. Muito menos que utilizava verbas públicas. Rendeu a cabeça de José Dirceu, e quase derrubou Lula. José Dirceu, aliás, não renunciou para garantir elegibilidade, como a maioria dos acusados fez na época. Preferiu submeter-se à cassação e perder seus direitos políticos convicto de que, mais tarde, provaria sua inocência. A conferir.
Enquanto FHC e os que o antecederam controlavam a mídia e a Polícia Federal, engavetando denúncias e processos de diversas falcatruas que “subtraiam a Pátria”, Lula fez o oposto: deu total autonomia à PF e não impediu nenhuma CPI. Isso gerou números bem contrastantes (veja aqui). E o PIG tratou de configurar estes números como uma avalanche de corrupção orquestrada pelo PT. Colou? Além de colar fácil nas cabeças preconceituosas que não admitiam um operário ser presidente, também criou uma legião de cães raivosos empesteando a sociedade com palavras de ordem fascistas.
O episódio do Mensalão ainda aguarda julgamento para ser passado a limpo. É uma dívida que a justiça e o PT têm com a sociedade brasileira. E a imprensa corrupta e golpista? Continuará impune até quando?

domingo, 4 de abril de 2010

MANSÃO DE SERRA EM SÃO PAULO NÃO FOI DECLARADA AO FISCO, NEM À JUSTIÇA ELEITORAL


















Na Declaração de Bens que o ex-governador Zé Chirico entregou à Justiça Eleitoral, em 2006, não foi feita menção à nababesca residência do tucano no Alto de Pinheiros, bairro nobre da zona oeste paulistana.
Como se sabe, o pré-candidato do PSDB à presidência da República é o feliz proprietário de um palacete situado na rua Antônio de Gouveia Giudice, a poucos metros do chiquérrimo Shopping Villa-Lobos. Naquela região, conhecida pelo altíssimo padrão de vida de seus habitantes, os imóveis raramente custam menos de R$ 2 milhões.
Há pouco mais um ano, o jornal O Globo chegou a noticiar um assassinato ocorrido nas proximidades da suntuosa morada de Serra, fazendo uma alusão ao endereço ilustre.
Recentemente, a máfia midiática que infesta nosso país difundiu notícias de que o PT já teria encontrado uma "mansão" em Brasília para "acomodar" a ex-ministra Dilma Rousseff. Segundo a Folha, "o imóvel é térreo, tem três quartos e não fica de frente para o lago" , o que nos deu a dimensão da luxuosidade e do fausto exigido pela candidata petista ao Planalto.
Em matéria imobiliária, no entanto, os tucanos nadam de braçada. Em 2008, a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, realizou o sonho da mansão própria antes mesmo de tomar posse no cargo, e até mesmo a mobília lhe saiu na faixa.

domingo, 28 de março de 2010

JORNALISTA DA FOLHA RECEBEU MAIS DE R$ 3,7 MILHÕES PARA BAJULAR DEMOTUCANOS



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O baba-ovo profissional Gilberto Dimenstein, o Gibinha, membro do Conselho Editorial da organização mafiomidiática Folha de S. Paulo, é também o dono de uma certa Associação Cidade Escola Aprendiz, empreendimento supostamente dedicado a "criar e articular oportunidades que fortaleçam a educação integral de crianças e jovens por meio da utilização de tecnologias sociais inovadoras".
Em operação desde 1997, o negócio de Gibinha só deslanchou mesmo a partir de 2006, quando o tucano Zé Chirico elegeu-se governador de São Paulo e o demo Kassab herdou a prefeitura da capital paulista. Curiosamente, foi a partir daquele momento que os artigos e comentários de Dimenstein na Folha e na CBN (do Sistema Globo) adquiriram a tonalidade castanha que os distinguem até hoje.
A lembrança daquele repórter audaz da Era Collor esmaeceu-se definitivamente quando Gibinha passou a assinar toletes com os títulos "Parabéns, Serra" e "Professores dão aula de baderna", como exemplo. A coleira de Gilberto Dimenstein, no entanto, não foi comprada numa pet shop qualquer, não. Segundo o rastreamento feito pelo blog NaMaria News, publicado ontem, Gibinha recebeu, de 2006 até o momento, nada menos que R$ 3.725.222,74 em bondades da prefeitura de Kassab e do governo estadual tucano.
Tudo informado pelo nosso jornal favorito, o Diário Oficial, que NaMaria News exibe aqui.

domingo, 24 de janeiro de 2010

O GOVERNO FOGAÇA VISTO DE PERTO

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O prefeito de Porto Alegre quer ser governador. Mas não consegue explicar sua tenebrosa parceria com uma organização de alta picaretagem. Saldo da bandalheira: mais de 9 milhões de reais. A imprensa bandida já foi acionada
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Desde o último dia 20, quando o Ministério Público Federal e a Polícia Federal deflagraram a Operação Pathos, em três estados brasileiros (RS, SP e PE), ninguém viu o prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB), vir a público para tentar explicar os motivos que o levaram a contratar, sem licitação, uma organização notoriamente suspeita para gerir o Programa Saúde da Família - PSF - na capital gaúcha. De agosto de 2007, quando o contrato foi assinado, até agosto de 2009, quando foi rescindido, o ilibadíssimo Instituto Sollus besliscou nada menos que R$ 57,6 milhões em espécie da prefeitura de Fogaça, boa parte proveniente de repasses federais. Deste total, sabe-se que mais de R$ 9 milhões, no mínimo, foram surrupiados pelos quadrilheiros. A prestação de contas, apurou-se, era feita, invariavelmente, com notas frias e outros papéis igualmente abaixo de zero grau Celsius. Agora que os larápios foram apanhados com a boca na botija, cadê o prefeito-compositor José Fogaça? Se você acha que este escândalo com dinheiro público mereceu do "mais influente" veículo de informação gaúcho o mesmo tratamento dado a um suposto caderninho encontrado em um latão de lixo, eis o que saiu na capa do tabloide, no dia seguinte ao anúncio oficial das denúncias:
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Dois dias depois:
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. E hoje, domingo:
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Se você quiser saber, com detalhes, o tamanho de mais esta gatunagem, não perca seu tempo procurando nos veículos mafiomidiáticos. Clique aqui e leia o Dossiê Fogaça-Sollus, fruto de exaustiva pesquisa do blog ContraVersando.
E aguarde: brevemente, você ficará por dentro do Caso PISA - Projeto Integrado Socioambiental, pilantragem da grossa, também com a participação especial de José Fogaça, e que faz essa negociata do Instituto Sollus parecer troco de chiclete na vendinha da esquina.

domingo, 10 de janeiro de 2010

RBS ASSUME - JURIDICAMENTE - QUE NÃO É CONFIÁVEL

O Grupo RBS, o mais poderoso império mafiomidiático do sul do país - e um dos maiores do Brasil - está confessando, para quem quiser ver, que não é digno de crédito. Não que tivéssemos alguma dúvida a esse respeito, afinal, um conglomerado jornalístico que faz matérias em troca de dinheiro e publica reportagens baseadas em caderninhos achados em latões de lixo nunca nos enganou. Agora, pelo menos, qualquer um pode saber com quem está lidando. Basta você se cadastrar no portal ClicRBS, que congrega todos os veículos do grupo, para topar com esta inacreditável - mas sincera - advertência legal.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

A IMPRENSA BANDIDA OMITIU: SERRA DEU UMA BANANA PARA A PREFEITA DE SÃO LUIZ DO PARAITINGA

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Como bem observou o Diário Gauche, para o governador paulista Zé Chirico o que importa mesmo é a sua própria imagem. Depois de largar seu chinelinho Samoa em Trancoso, BA, e vir correndo ao Vale do Paraíba para fazer rafting nas enchentes, o tucano fez meia-volta e deu no pé. Conseguiu o que queria: saiu no Fantástico e foi capa em todos os jornalões venais, com direito a generosas fotos, posando de governante preocupado com seu povo. Não fosse por nossa visita ao blog Viva Babel, da jornalista Elizabeth Lorenzotti, jamais teríamos tomado conhecimento do relato feito por Jefferson Mello, diretor da TV Cidade, emissora comunitária de São Luiz do Paraitinga:
. "José Serra veio ver a tragédia em São Luiz do Paraitinga e Cunha. De helicóptero, olhou tudo de cima e não falou com uma viva alma. A prefeita de São Luiz do Paraitinga esperava o governador para, juntos, assinarem o Decreto de Calamidade Pública, e afirmou: “agora, São Luiz do Paraitinga vai ficar nas mãos do Governo do Estado. Temos que reconstruir nossa cidade, e isto só será possível com o Governo, sem ele nada podemos fazer ou esperar”. A prefeita saiu frustrada, pois nem um aceno recebeu de Serra, nem um telefonema.. Passou pela tragédia como quem passa por cima de um lamaçal."
. Em tempo: a prefeita de São Luiz do Paraitinga, Ana Lúcia Bilard Sicherle, é do... PSDB.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

SAI DE BAIXO

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Secretário de Serra diz que fiscalização vai continuar como está
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Não, não é piada. Está aqui na Folha Online: O secretário de Transportes, Mauro Arce, afirmou que a fiscalização não será modificada. "Ela vai continuar como está, porque é adequada." A pergunta que o jornal não fez, nem fará: se a fiscalização é adequada e competente, porque as porcarias daquelas vigas de 80 toneladas cada desabaram sobre as cabeças das pessoas? . Na sua opinião, quem está zoando mais com a nossa cara: o governo de José Serra ou a imprensa venal, golpista e pestilenta que ele controla?

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

74% DOS ELEITORES GAÚCHOS SÃO ESTÚPIDOS

O resumo da pesquisa Ibope/RBS está aqui. Não entendeu? Não tem problema. A editora, analista e colunista de Política do tablóide Zero Hora interpreta os dados para você. . Clique na imagem para ampliá-la.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

OPERAÇÃO RODIN NÃO DETÉM QUADRILHA BRUMOSA

No dia 15 de maio de 2008, o Ministério Público Federal entregou à juíza Simone Barbisan Fortes, da 3ª Vara da Justiça Federal, em Santa Maria, RS, esta fornida denúncia contra dezenas de salteadores do Detran gaúcho. Com 242 páginas, o libelo expôs, tintim por tintim, as falcatruas e os métodos dos larápios. Curioso é que a chamada "imprensa local", sempre ciosa do "interesse público", não deu qualquer atenção ao conteúdo da página 56, particularmente ao parágrafo que reproduzimos na imagem acima. Mais instigante é que, por aqueles dias, o réu Francisco José de Oliveira Fraga, vulgo Chico Fraga, revelou em público que certo prócer do Grupo RBS viajara para a Feira de Hannover, na Alemanha, às custas de verbas do bando. E não é que, dias antes, o nosso amigo vendedor de salames e ametistas andava, faceiro, a exaltar a "inteligência superior" de outro réu - Lair Ferst? É provável, ainda, que este excerto da página 56 explique o atual empenho do tablóide Zero Hora - e, particularmente, de sua melíflua colunista - em tentar desqualificar os Procuradores da República pela Ação de Improbidade recentemente encaminhada à Justiça Federal - hipótese que não pode ser assegurada, bem como não pode ser descartada.
Talvez, também, justifique o deprimente espetáculo levado ao ar pela TVE RS, esta semana, em que uma dócil matilha de conhecidos sabujos "entrevistou" Yeda Crusius , a ex-governadora em exercício.
O fato é que os pilantras estão todos soltos por aí. E, a julgar pelo que estampam os "jornais estaduais", a "opinião pública" não "desanuviou".

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

RBS TV E ZERO HORA SOB CENSURA

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O sagrado direito à informação - dogma do Estado Democrático de Direito - está sendo vilipendiado nas bandas do Brasil Meridional.
Dois dos mais importantes veículos de comunicação do Rio Grande do Sul - beneficiários de 80% das verbas de publicidade do governo tucano - estão calados diante da bandalheira generalizada e do acanalhamento das instituições estaduais. Na xexelenta gazetinha impressa da famiglia Sirotsky, a corrupção e a incompetência administrativa do desgoverno Yeda Crusius desapareceram das manchetes e das páginas internas. Na TV, nem se fala. Você poderá ver o porta-voz das oligarquias guascas tecendo loas a uma mesa de salames ou jubilar-se diante de uma vitrine de ametistas, mas não o ouvirá dizer palavra sobre as sem-vergonhices reinantes no Palácio Piratini. Vasculhe os arquivos recentes do tablóide gaúcho e tente encontrar algum editorial questionando o "desaparecimento" de Yeda Crusius por quase 10 dias. O máximo que conseguirá é uma notinha dizendo que ela foi vista em Canela, na Serra Gaúcha, correndo atrás de ovelhinhas - ai, que amor! Procure reportagens recentes sobre o escândalo do Detran, em que tucanos e apaniguados meteram a mão em mais de R$ 40 milhões. Procure, também, saber em que pé estão as investigações sobre a morte misteriosa de Marcelo Cavalcante, ex-colaborador de Yeda, que apareceu boiando num lago de Brasília. Procure notícias frescas sobre a Operação Solidária. Procure o desdobramento das denúncias de Lair Ferst, o lobista arrecadador da campanha eleitoral de Yeda, que acusa sua mentora de receber mesada de criminosos. Procure notícias com o nome do ex-Ouvidor Adão Paiani, que denunciou um cabeludo esquema de arapongagem institucional dentro do Palácio do governo. Procure alguma mísera matéria sobre Ricardo Lied, o chefe de gabinete de Yeda apanhado com a boquinha na garrafa. Procure, procure, procure! O povo que vê TV e lê o que chamam de jornal está impedido de saber o que se passa em seu estado. Está instalado o Reino das Trevas. Isso não pode continuar. Aguardamos as manifestações da ANJ, da OAB, da ABI, da PQP... Estão solapando a Imprensa livre.
Basta de tesoura!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

PORNOLIVROS: A SINDICÂNCIA DE ARAQUE DE JOSÉ SERRA E PAULO RENATO

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Imprensa venal reproduz nota oficial dos tucanos, deixa tudo por isso mesmo e enxovalha a dignidade do Jornalismo
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No último dia 1º de julho, publicamos aqui que José Serra, governador de São Paulo, dera, de viva voz, em telefonema direto à FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação), ordem para suspender a "sindicância" que ele próprio determinara, um mês antes, para apurar as "responsabilidades" sobre a compra de livros "didáticos" impróprios para crianças.
Até aquele momento, um seletíssimo grupo de senhoras graúdas daquela Fundação esforçava-se para atirar no colo de subalternos a "culpa" pela lambança. Serra, porém, sempre soube quem eram as verdadeiras responsáveis pelas "más escolhas" literárias daquela casa, e julgando que o assunto já estava morto na imprensa amiga, mandou dar fim à investigação fajuta. No mesmo dia 1º de julho, o blog NaMaria News foi bem mais fundo no tema, e mostrou até fotos das Damas de Ouro de Zé Chirico e Paulo Renato. Duas semanas antes, o mesmo blog já trazia uma alentada e elucidativa postagem sobre o tema. Com a divulgação, por este Cloaca News, do telefonema e da ordem suspensiva, o bicho pegou naquelas bandas. Moscas cloaquentas que sobrevoavam aquele sodalício educacional zumbiram em nossos ouvidos que houve um abespinhamento generalizado. Com uma certa sensação de dever cumprido por ter denunciado a farsa tucana e apresentado as "culpadas" pelo episódio pornodidático, mantivemos, no entanto, nosso enrolômetro funcionando aqui na barra lateral. Queríamos ver até onde iria a promessa de "rigorosa apuração" feita publicamente pelo governo paulista. Eis que, 51 dias depois - e não 30, como o prometido - a Secretaria de Educação, comandada por Paulo Renato Souza, distribui "nota" com o surpreendente desfecho do "inquérito". No Estadão, teve até chamada na primeira página. Internamente, um primor de reporcagem sob este título: Sindicância culpa editora e consultora por livro ''impróprio''. No G1, o portal das Organizações Globo, a coisa saiu assim: "SP multará consultora que escolheu livro com palavrão para alunos da 3ª série". Neste ponto, contamos com sua paciência para dar uma olhadinha nos dois links indicados. Em seguida, compare os dois textos com este aqui, abrigado em uma "agência de pautas" chamada Maxpress: trata-se do press release oficial emitido pela Secretaria da Educação paulista. Curiosamente, a nota não está disponível nos websites da própria Secretaria nem da FDE. Dois dos maiores e mais influentes veículos de informação de nosso país preferiram comer na mão do assessor-fantasma Roger Ferreira a dignificar o verdadeiro Jornalismo. Bovinamente, Estadão e Globo limitaram-se a reproduzir a versão oficial, sem sequer questionar das autoridades o nome dessa misteriosa "consultora". Sem dizer da rídícula, estapafúrdia e grotesca responsabilização da editora pela publicação de um livro - onde já se viu editora de livros publicar um livro??? Então, diante deste escárnio promovido pelo governo tucano de São Paulo - sob os auspícios da Imprensa de Esgoto - este Cloaca News reitera, peremptoriamente, a postagem do dia 1º de julho, assim como subscreve, orgulhosamente, a opinião do blog NaMaria News. O enrolômetro do governador Zé Chirico e do secretário-lobista Paulo Renato Souza, por sua vez, continuará ativo. Pelo menos até que eles inventem uma história menos esfarrapada.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

VERGONHA: PILANTRAS DA RBS OMITEM DO PÚBLICO QUE SEU TELEJORNAL EXIBE MATÉRIA PAGA

Contratem o advogado da Yeda, quebrem nosso sigilo telemático, rastreiem nosso IP e processem este Cloaca News por calúnia! Por favor, levem-nos às barras dos tribunais e exijam as provas do que estamos afirmando aqui! Não está bem claro ainda? Vamos, então, dizer a coisa de outro jeito, e com mais detalhes: o Jornal do Almoço, "noticioso" exibido diariamente pela RBS TV (afiliada da Globo), no Rio Grande do Sul, vende seu espaço editorial e ludibria sua audiência, que não é informada das negociatas publicitárias levadas ao ar travestidas de Jornalismo. Isso tem nome. É pilantragem. É logro. É pura vigarice. Uma desonra ao Jornalismo e aos verdadeiros jornalistas. Uma vergonha.
Não estamos sugerindo, nem usando o advérbio "suspostamente". Não! Estamos dizendo na lata: bando de pilantras, trambiqueiros e sem-vergonhas. Mudem o nome dessa porcaria exibida à hora das refeições. Tirem a palavra "jornal" dessa safadeza televisiva! Não é de hoje que denunciamos o "jornalismo-michê" do Grupo RBS. Já o fizemos aqui e aqui. Em uma dessas ocasiões, inclusive, dissemos até quanto custou a série de "reportagens-boquete" produzidas pelos velhacos. Não nos interpelaram. E que ninguém venha nos dizer que lá no alto do Morro de Santa Teresa eles ignoram este bloguinho; os patifórios nos visitam todos os dias, religiosamente. Você que nos lê - e que, de certa forma, acostumou-se ao tom quase sempre debochado de nossas postagens - deve estar estranhando esta aqui. Não é para menos, acredite! É que ao assistirmos ao Jornal do Almoço de ontem, terça-feira, topamos com mais um desses toletes em alta definição. E quem melhor para abrir o desditoso programa? Ele, claro, Lasier Martins, o sujeito que um dia referiu-se ao lobista tucano Lair Ferst como "homem muito bem preparado"; Lasier, que num dia destila baba de fel contra o PT e o governo federal, noutro aparece elogiando os salames de Erechim; Lasier, o sabujo que muda de assunto quando o tema é a nova casa de Yeda Crusius. Tinha que ser ele para abrir a espetacular "cobertura jornalística" do aniversário de Uruguaiana, belíssima cidade gaúcha, na fronteira com a Argentina. Não por acaso, o prefeito local, Sanchotene Felice, também conhecido como "o Imperador", é tucano. Talvez, por isso, as ruas de Uruguaiana não tenham buracos, o sistema de saúde seja "de primeiríssima" e o saneamento básico exemplar.
Tudo é possível quando você assiste ao Jornal do Almoço. . ATUALIZAÇÃO (às 14:40h) . Olha só quem veio bater ponto aqui no Cloaca News... .

terça-feira, 12 de maio de 2009

O ARTIGO 287 DO CÓDIGO PENAL E O EDITORIAL BANDIDO DA RBS

. Código Penal - CP - DL 002.848-1940 Parte Especial Título IX Dos Crimes Contra a Paz Pública Apologia de Crime ou Criminoso Art. 287 - Fazer, publicamente, apologia de fato criminoso ou de autor de crime: Pena - detenção, de 3 (três) a 6 (seis) meses, ou multa. Para ler o editorial bandido, clique aqui. A esse respeito, subscrevemos incondicionalmente o demolidor artigo de Marco Aurélio Weissheimer, publicado no indispensável blog RS Urgente.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

A RBS E O MUNDO ENCANTADO DO JABÁ

Conforme este Cloaca News já denunciou e provou aqui e aqui, o mais importante telejornal da RBS TV, afiliada gaúcha da Globo, é, na verdade, uma grande central de jornalismo-michê. Nesta quinta-feira, por exemplo, os telespectadores do Jornal do Almoço que pretendiam informar-se dos alarmantes casos de febre amarela no Estado, ou dos vários escândalos de corrupção e incompetência administrativa envolvendo a governadora tucana Yeda Crusius, ou mesmo das conseqüências da impiedosa estiagem que esturrica o Rio Grande do Sul tiveram que esperar quase 12 (doze!!) minutos até que o cast de jornalistas da emissora terminasse de apresentar a reluzente reportagem-boquete negociada com uma feira comercial de Soledade, município a 220 quilômetros de Porto Alegre, tradicional entreposto de pedras semipreciosas.
Quase a metade do tempo "útil" do "noticioso" prestou-se a um acintoso informe publicitário travestido de reportagem. E que momento glorioso da televisão brasileira avistar o comentarista político e porta-voz dos Barões Sirotsky desfilar pelos corredores da ExpoSol entrevistando ametistas e citrinos! Logo ele que, da última feita, não economizou panegíricos a uma mesa de salames em evento doutra freguesia. "Estamos aqui neste mundo encantado das pedras coloridas!", exultou o veterano profissional, que não se deixou ofuscar pelos perendengues de turmalinas e berilos.
Não tivemos acesso, desta vez, às cifras oficiais da negociação. Mas podemos afirmar, peremptoriamente, que a penúltima investida do "jornalismo" da RBS beliscou, limpinhos, nada menos que trezentos mil reais.
Confira aqui mais essa jóia da imprensa venal.