quarta-feira, 21 de abril de 2010

PRESIDENGUE SERRA, O AMIGO DOS MOSQUITOS


Deu na Carta Maior
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Serra saiu do armário em Minas e prometeu desmontar o legado de Lula. Disse o seguinte o candidato do conservadorismo nativo:
a) o PAC não existe –‘é uma lista de obras’– logo, não será continuado;
b) todos os contratos federais assinados durante o governo Lula serão revistos, logo, vai paralisar o Estado e o país;
c) o Mercosul só atrapalha; logo, vai desmontar a política externa que mudou a inserção subordinada e dependente do país herdada de FHC;
d) criticou a Funasa atual, logo, vai repetir o que fez quando foi ministro da Saúde de FHC, entre 1998 a 2002. E o que fez condensa em ponto pequeno o que promete agora repetir em escala amplificada, se for eleito.

Recuerdos pedagógicos:

I) Serra assumiu o ministério da Saúde em 31 de março de 1998, em meio a uma epidemia de dengue; prometeu uma guerra das forças da saúde contra a doença;
II) iniciou então o desmonte que ameaça agora repetir;
III) primeiro, ignorou as linhas de ação e planos iniciados por seu antecessor, o médico Adib Jatene;
IV) em nome de uma descentralização atabalhoada, transferiu responsabilidades da FUNASA, Fundação Nacional de Saúde, o órgão executivo do ministério, para prefeituras despreparadas e sem sincronia na ação;
V) Em junho de 1999, Serra demitiu 5.792 agentes sanitários contratados pela FUNASA em regime temporário, acelerando o desmonte do órgão, em sintonia com a agenda do Estado mínimo;
VI) Um mês depois, em 1º de julho de 1999, o procurador da República Rogério Nascimento pediu à Justiça o adiamento da dispensa dos 5.792 mata-mosquitos até que as prefeituras pudessem treinar pessoal; pedido ignorado por Serra.
VII) Em 5 de agosto de 1999, num despacho do processo dos mata-mosquitos, a juíza federal Lana Maria Fontes Regueira escreveu: “Estamos diante de uma situação de consequências catastróficas, haja vista a iminente ocorrência de dengue hemorrágica”.
VIII) O epidemiologista Roberto Medronho, diretor do Núcleo de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro, completaria: ‘”A descentralização da saúde não foi feita de forma bem planejada. O afastamento dos mata-mosquitos no Rio foi uma atitude irresponsável”
IX) Em abril de 2001, a Coordenação de Dengue do município do Rio previu uma epidemia no verão de 2002 com grande incidência de febre hemorrágica. A sugestão: contratar 1.500 agentes e comprar mais equipamentos de emergência; foi ignorada por Serra.
X) O ano de 2001 foi o primeiro em que os mata-mosquitos da Funasa, dispensados por Serra não atuaram . A dengue, então, voltou de forma fulminante no Rio: 68.438 pessoas infectadas, mais que o dobro das 32.382 de 1998, quando Serra assumiu o ministério.
XI) Em 2002, já candidato contra Lula, Serra era ovacionado em vários pontos do país aos gritos de ‘Presidengue !’. Justa homenagem a sua devastadora atuação da saúde pública.

9 comentários:

Unknown disse...

No que depender de mim, o Chirico não ganha nem um bom dia!

Anônimo disse...

Vade retro, vampiro.

Airton disse...

É bastante claro :
O PSDB não trabalha para o Brasil !

Neo disse...

http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/mauro-carrara-o-paralelo-entre-dilma-e-marta.html

Anônimo disse...

E Serra, honrando as tradições tucanas continua combatendo o dsemprego, na Coréia, claro. Foi lá que ele mandou fazer os trens da Linha 4 (aquela que matou 7 pessoas). Para "eles" o emprego dos Coreanos deve ser a prioridade!

Airton disse...

É bom que ele goste dos mosquitos, após as eleições junto a ele só restarão as moscas !!

disse...

Ele gosta tanto desses concorrentes diretos em matéria de sugar sangue, que em trinta anos nunca vi tanto pernilongo aqui na rua Augusta...

Anônimo disse...

Datafolha mostra Serra 10% à frente da Dilma. Do jeito que vai, o jacaré do Serra vai comer a perereca da Dilma no primeiro turno.

Anônimo disse...

A Cloaca esqueceu dos seguintes assuntos:
1) A mentira dos genéricos. Atribuiu a si a criação dos genéricos.
2) O escândalo dos sanguessugas.
3) O escândalo das Ambulâncias-superfaturamento-Caso Vedoin.
4) Suspeição de propina no caso Alston-França (3 diretores presos)recentemente e Siemens. Casos investigados pela França e Alemanha e só recentemente no Brasil.
Nei