terça-feira, 28 de dezembro de 2010

YEDA CRUSIUS INAUGURA PEDAÇO DE PAU FOSSILIZADO


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No bruxulear de sua despirocada temporada como governadora do Rio Grande do Sul, a tucana Yeda Crusius resolveu deixar como legado, além dos incontáveis e milionários escândalos de corrupção que campearam o Piratini nos últimos quatro anos, uma obra iniciada ainda no tempo dos dinossauros, vale dizer, cerca de 200 milhões de anos atrás.
Na verdade, trata-se de um toco de madeira petrificada, semelhante ao da imagem acima, extraído de um sítio paleontológico no interior do estado, onde é tão abundante que as pessoas utilizam tais fósseis como banquinhos de botequim e até como ladrilhos para calçadas.
A surpreendente realização da mandatária foi noticiada, com alarde, pelo portal do governo estadual gaúcho (clique aqui para ler – e rir a dar com pau).   

domingo, 26 de dezembro de 2010

A PATRIÓTICA DITABRANDA URUGUAIA, SEGUNDO A FOLHA

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O que explicam os Pais dos Burros:
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cívico
1. Ref. à condição de cidadão (membro de um Estado) ou ao conjunto de cidadãos de um país: Votar é um dever cívico.
2. Que é feito, realizado ou se manifesta em honra da pátria (espírito cívico; amor cívico); PATRIÓTICO [ antôn.: Antôn.: antipatriótico ]
 
Aurélio Século XXI

cívico
 1. Relativo aos cidadãos como membros do Estado
2. Patriótico   

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

PORTO ALEGRE GANHA TRANSPORTE PÚBLICO POR SUBMARINOS

Clique SOBRE a imagem para ampliá-la.
Acredite: cerca de 200 mil desavisados pagam para ler essa porcaria todos os dias.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

PEDIMOS UM MINUTO DE SILÊNCIO PARA ZERO HORA

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A imagem acima foi copiada desta notícia publicada pelo jornalixo gaúcho. Ela berra por si. Não bastasse o ensurdecedor e disparatado contrassenso logo de saída, o pobre leitor é obrigado a encarar, nas linhas finais da funesta notícia, um monstruoso atropelo à regra mais elementar da concordância nominal.  
Como já demonstramos em outras oportunidades, este caso não é uma exceção. Pelo contrário,  a estupidez e a ignorância dos editores e diretores do tabloide mais famoso do Grupo RBS manifesta-se amiúde, nas versões digital ou impressa. E pensar que, nas salas de aula, estudantes de tenra idade são estimulados ao contato com estas porcalhadas à guisa de incentivar o hábito de ler e melhorar seu vocabulário…
São esses Al Capones da Notícia, no entanto, que se arrogam os legítimos proprietários da verdade e os únicos “credenciados” a formar a chamada opinião pública. Eles se julgam com o direito, por exemplo, de tentar intimidar o governador eleito do RS, Tarso Genro, ressuscitando o Caso Ford, antológica canalhice perpetrada por eles próprios – e já desmascarada pela Justiça – contra o ex-governador Olívio Dutra. Não sabem sequer escrever uma notícia prosaica corretamente! Pior: na edição desta segunda-feira, assinaram recibo de seu analfabetismo funcional ao não distinguir malabarismo de acrobacia, como se vê na imagem abaixo ou clicando aqui.
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Deu pra ti? 












Colaboraram os leitores Eduardo Cotliarenco e Euclides Bitelo.

sábado, 18 de dezembro de 2010

ZERO HORA E A SÍNDROME DA BURRICE RENITENTE


A rotina de estupros ao idioma pátrio promovida pelo tabloide pode ser constatada aquiaqui,  aqui e aqui
No tempo em que eles contratavam pessoas alfabetizadas havia bem menas incorreções.
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ATUALIZAÇÃO (às 12:30h)
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Corrigiram o texto na manhã deste sábado, agregaram vídeo à reportagem, mas mantiveram o horário original da publicação.


sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

CONCORRENTES PARASITÁRIOS DA FOLHA DE S.PAULO SÃO GOLPEADOS PELA JUSTIÇA

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E, acredite: juiz que censurou blog já suspendeu aluno que lia jornal em sala de aula
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Os bons tempos do Febeapá (Festival de Besteiras que Assola o País) estão de volta. Na última quarta-feira, 15, por decisão unânime, a gloriosa 5ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) julgou improcedente o Agravo de Instrumento dos irmãos Mario e Lino Bocchini, que pedia a derrubada da liminar que retirou o blog Falha de S. Paulo do ar, há dois meses. No caso, os perigosos brothers representavam uma grave ameaça à democracia e ao Estado de Direito, além de patrocinarem a provável ruína financeira da Famiglia Frias, por parodiarem as pestilentas páginas do auto-denominado jornal Folha de S.Paulo (decerto, os transportadores oficiais da Oban avaliaram que os leitores não saberiam discernir o que é ridículo do que não é, daí que impetraram ação judicial para calar a dupla de “sujos”).
O placar da votação foi humilhante para a memória dos que tombaram em defesa da liberdade de expressão: 3 a zero! Votaram a favor da Folha os desembargadores Silvério Ribeiro (relator), Antonio Carlos Mathias Coltro e Erickson Gavazza Marques, que presidia a sessão. Este último, a propósito, cuidou de enriquecer os verbetes da Enciclopédia das Jericadas Jurídicas classificando a paródia dos rapazes como “flagrante caso de concorrência parasitária”.
Para azar dos blogueiros, o processo seguirá na Justiça. Por enquanto, apenas o pedido para derrubar a liminar foi indeferido. Em primeira instância, o processo será julgado por Nuncio Teophilo Neto, justamente o brilhante magistrado que concedeu a liminar para a Folha retirar a paródia do ar. Cabe sinalar que este cavalheiro é também o diretor da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, ex-quartel general do CCC. Foi ali, no uso de suas prerrogativas, que ele suspendeu um aluno, por oito dias, porque este folheava um jornal em sala de aula – dizem que o estudante lia um concorrente não-parasitário da Folha. A incrível história está relatada aqui.
Em segunda instância, o caso será analisado pelos mesmos desembargadores que julgaram improcedente o Agravo de Instrumento dos blogueiros, que pretendia derrubar a liminar do – vá lá – jornal.

domingo, 5 de dezembro de 2010

O REPÓRTER-TODDYNHO DA FOLHA DE S.PAULO E O CASO DA “CABELEIREIRA DA DILMA”

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No último dia 10 de novembro, a advogada gaúcha Márcia Westphalen teve sua nomeação para o cargo Especial de Transição Governamental publicada no Diário Oficial da União. Na tarde daquele mesmo dia, Márcia recebe telefonema do repórter Breno Costa, do auto-denominado jornal Folha de S.Paulo. “Ele queria saber se eu havia trabalhado como cabeleireira, pois havia feito uma busca no Google, com meu nome, e encontrou essa informação”. O jornalista quis saber, também, como ela havia sido nomeada e qual seria o seu cargo.
Eis o relato de Márcia Westphalen: “Pacientemente, expliquei que havia trabalhado em um salão durante um período curto, que não chegava a cinco meses, em uma época de crise financeira, mas que aquela nunca foi minha atividade principal. Disse que era formada em Direito pela PUC-RS, que tinha inscrição na OAB,  que falava quatro idiomas, e que no período em que trabalhei no salão eu me ocupava mais com produção para desfiles, marcas e modelos do que com atendimento direto a pessoas físicas. Falei que havia trabalhado em diversas empresas, sempre com cargos que envolviam confiança, e que qualquer dos meu ex-empregadores poderia atestar. Contei ainda que havia morado na Inglaterra e na Argentina, sempre trabalhando. Disse que ele estava mal informado, pois no Governo de Transição não havia cargos, somente uma escala de nomeação que vai do número I ao V ou VI, não sabia bem, conforme ele poderia verificar no Diário Oficial, e que trabalharia na função de secretária executiva”.

Márcia Westphalen informou ainda que já havia trabalhado na coordenação de campanha de Dilma Rousseff, no escritório político, e que lá exercia a função de secretária/assistente do coordenador administrativo, e que, por isso, havia sido selecionada para o Governo de Transição. “Ele perguntou como eu havia entrado lá. Contei que foi por análise de currículo. Fui, pedi, fiz entrevista e fui contratada. Assim. Ele falou que só estava verificando, que eu não me preocupasse. Mas eu já tinha sentido a maldade...”

Segue o relato: “Logo depois, começo a telefonar para meus contatos, pois me ocorrera o seguinte: como ele tinha o número do meu celular de Porto Alegre, sendo que eu trabalhava aqui na Transição, que tem Assessoria de Imprensa e tudo?
Descubro que ele havia ligado para o XXXXXX, meu último empregador antes da campanha, uma produtora, fazendo-se passar por amigo meu, dizendo que sentia saudades de mim e pedindo o meu celular. O pessoal de lá, sempre ocupado, diz que não tem em mãos o meu número, mas que passaria o telefone da XXXXXX, que era minha amiga e que o teria, com certeza. Descubro que ele havia telefonado para ela da mesma forma baixa e anônima. E que ele mentira novamente. Falou que morria de saudades de mim, que queria saber como andava minha vida, como eu estava aqui em Brasília, se ainda cortava cabelos... A XXXXX, pessoa de boa-fé, disse que eu estava bem, que não trabalhava mais com cabelos, que estava superfeliz aqui etc. Não sei o que mais ela falou, mas sei que caiu na lábia dele, porque até achou que era algum ex-namorado meu... Quando eu falei para ela que aquele sujeito era um jornalista da Folha de S.Paulo, e que senti a maldade dele, ela queria morrer...”

No dia seguinte, uma nova versão da vida de Márcia Westphalen aparece estampada na Folha de S.Paulo, assinada por…Breno Costa. Em poucas horas, como um rastilho de pólvora, a "notícia" abaixo já está alastrada em emissoras de rádio, portais de internet e blogs limpinhos.  


O governo vai pagar mais de R$ 6.800 para uma cabeleireira gaúcha trabalhar como secretária na equipe de transição da presidente eleita Dilma Rousseff.
 Márcia Westphalen é uma das 13 pessoas nomeadas ontem para compor o governo de transição de Dilma Rousseff, até a posse da nova presidente.
Até 2009, ela trabalhava como cabeleireira num salão de beleza em Porto Alegre. Manteve até ontem à tarde no ar um blog sobre "cabelos, tendências e dicas de visual". O blog saiu do ar após a Folha entrar em contato com o governo de transição.
No blog, se apresentava dizendo já ter morado em "vários países" e trabalhado "em salões de diversos estilos". Afirmava ainda que, "por ideologia, não faço alisamento, escovas progressivas ou qualquer outro processo agressivo".
Segundo o governo de transição, Westphalen é formada em direito e foi selecionada por análise de currículo pela campanha de Dilma, quando passou a atuar, de acordo com a assessoria, como secretária trilíngue.
À Folha Westphalen informou outra função. Também disse que foi selecionada por análise de currículo, mas que trabalhou na área de "apoio de produção", auxiliando na organização de eventos da campanha de Dilma.
Sobre seu papel no governo de transição, disse que ainda não sabia qual seria sua função, mas negou que fosse trabalhar como cabeleireira.

Para saber quem republicou, acriticamente, a patifaria do desmunhecado funcionário de Otávio Frias Filho, clique aqui, ou aqui, ou aqui, ou aqui.

Para visitar o Talking Hair – novo blog de Márcia Westphalen – e conhecer a repercussão que o episódio teve na chamada imprensa gaúcha, clique aqui

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

A MÁFIA MIDIÁTICA VAI FICAR UMA ARARA OUTRA VEZ

O presidente Luís Inácio Lula da Silva concederá entrevista coletiva a um grupo de 10 rádios comunitárias, hoje, quinta-feira, a partir das 9h, no Palácio do Planalto. 
Clique abaixo e acompanhe a transmissão, ao vivo. 
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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

EXCLUSIVO – A TRANSCRIÇÃO DA ENTREVISTA QUE O REPÓRTER DA FOLHA FEZ COM O SENHOR CLOACA NA SAÍDA DO PLANALTO

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 - Olá, você é o senhor Cloaca, não é?
-Você, não. Senhor.
-Hãã…o senhor é o senhor Cloaca, não é?
-Até prova em contrário. E enquanto as pragas não pegarem…
-Será que voc…o senhor poderia me dar uma palavrinha?
-Uma só? Pode ser um adjetivo?
-Na verdade, tenho algumas perguntas…
-Então, por que pediu uma palavrinha em vez de perguntar se podia fazer algumas perguntas?
-É que…,como voc…o senhor vê, sou novo nisso.
-Não vi nada. Mas vejo que você tem um crachá da Folha.
-É, pois é.
-É seu mesmo? Deixe-me ver a foto…

(Cara, crachá, cara, crachá, cara, crachá)

-Não repare muito, senhor Cloaca.
-Vem cá, você é sobrinho da Tia Lenita?
-Quem?
- Deixa para lá…
- Mas, senhor Cloaca…as perguntas…
- Ah, sim, claro!
- Voc…o senhor não acha que o Presidente Lula está querendo censurar a imprensa?
- Não, não acho. De onde você tirou essa ideia estapafúrdia?
- É que me mandaram perguntar…
- Você acha isso?
- Sabe, eu sou apenas um operário da mídia…
- Estou vendo. E vamos deixar claro que não tenho nada pessoal contra você, meu caroooo… qual é mesmo seu nome?
- (mostra o crachá) Breno. Breno Costa. E o seu?
- Senhor. Senhor Cloaca.
- Sei. Mas o seu nome verdadeiro…
- Isso não é importante. Sequer sou famoso.
- Mas agora está famoso, não é?
- Quem está famoso é o Senhor Cloaca.
- Mas, essa história de o Presidente Lula querer calar a imprensa…
- Que história, rapaz?
- O Lula atacou a imprensa, oras!
- O que o Presidente Lula fez foi manifestar suas ideias a respeito de como certa imprensa o tem tratado. Isso não é atacar a instituição Imprensa. Aliás, se você viu a entrevista que ele acabou de dar para os blogueiros…
- Uma entrevista chapa-branca, não é?
- Chapa-branca? Pode me citar algum exemplo?
- Bem…veja bem…ãããnnn…
- Escuta, não está na hora do seu Toddynho?
- Que horas são?
- Exatamente, meio-dia e quarenta.
- Então, a censura à imprensa…
- Olha, meu filho, a mesma liberdade que certa imprensa tem de publicar o que quiser contra o Lula tem o Lula de dizer o que pensa daquilo que publicaram contra ele. Ou a Imprensa não pode ser criticada?
- Não é isso…é que…
- Seu jornal, por exemplo, teve toda a liberdade de publicar que o Lula é assassino e estuprador.
- Veja bem…quer dizer…
- Seu jornal chamou a ditadura de ditabranda.
- É, isso é verdade.
- O que é verdade?
- Meu jornal chamou a ditadura de ditabranda.
- E você trabalha lá.
- Como eu disse, sou apenas um operário…
- Objetivamente, o que você saber de mim, que já não saiba?
- Voc…o senhor trabalha onde?
- Você vai publicar exatamente o que eu disser, não é?
- Sim.
- Assessoro políticos do PT-RS, mas vou evitar o assunto.
- É verdade que, na hora da foto, o Lula disse: vem cá, ô Cloaquinha”?
- Sim, é verdade, ele disse.
- E o senhor fez o quê?
- Nada. Apenas fui.
- Não vai se gabar disso?
- Vou, sim. Estou até pensando em botar uma placa no pescoço com os dizeres: O Lula me chamou depois: ‘Vem cá, ô Cloaquinha!’

(Toca o celular. “Alô, mamãe! Como? Acabou??? Tudo bem, pode ser Ovomaltine!” Desliga o celular)
 
- Bem, obrigado pela entrevista, senhor Cloaca, mas estão me esperando para o almoço. 
- Também vou indo. Até a próxima, Breno! E, olha, não aceite doces de estranhos na rua, tá?
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O diálogo acima é 85% verdadeiro. E está gravado.
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